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Empresário bilionário Kirk Kerkorian morre aos 98

Ex-magnata de Hollywood, Kerkorian era conhecido por seus investimentos agressivos em empresas


	O multimilionário e investidor americano Kirk Kerkorian
 (Reprodução da web)

O multimilionário e investidor americano Kirk Kerkorian (Reprodução da web)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2015 às 15h17.

Nova York - O multimilionário e investidor americano Kirk Kerkorian, conhecido como o rei de Las Vegas, morreu, aos 98 anos, anunciou nesta terça-feira à AFP Clark Dumont, porta-voz do grupo MGM Resorts International, do qual ele era o principal acionista.

Kerkorian, conhecido por suas ofertas hostis quando investia, faleceu na segunda-feira às 23h00 locais (03h00 de Brasília desta terça-feira) em Los Angeles, indicou Dumont, sem explicar a causa da morte.

Ocupando a 393ª posição na lista de milionários elaborada pela revista Fortune, com uma fortuna avaliada em 4 bilhões de dólares, Kerkorian renunciou ao conselho de administração da MGM Resorts em 2011, mas ainda controlava 19% do capital da empresa através de seu holding Tracinda Corp.

Era casado e tinha dois filhos, segundo sua biografia oficial.

Ex-magnata de Hollywood, Kerkorian era conhecido por seus investimentos agressivos em empresas.

Filho de imigrantes armênios, piloto da Royal Air Force durante a Segunda Guerra Mundial, este amante dos riscos montou uma companhia de aviões particulares antes de fazer sua fortuna na capital do jogo, Las Vegas.

Em 2005 estendeu ainda mais seu império do jogo ao comprar por quase 8 bilhões de dólares o prestigiado grupo de hotéis-cassino Mandalay Resort.

Suas outras paixões eram o cinema e os automóveis, com os quais também teve relações tumultuadas. Em 1969 comprou os míticos estúdios de Hollywood Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), empresa que vendeu e recomprou duas vezes.

Em 1990 se lançou no setor automotivo ao se converter no principal acionista do fabricante americano Chrysler. Em 1995 lançou uma oferta de aquisição hostil sobre o grupo, que fracassou.

O investidor precisou se retirar da Chrysler após sua fusão com o alemão DaimlerBenz em 1998.

Em 2005 comprou 10% da General Motors e exigiu sem sucesso mudanças no seio do gigante, posteriormente vendendo suas ações em 2006.

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