Negócios

Empresa holandesa avaliada em US$ 780 milhões chega ao Brasil

Com presença local em 20 países, a CM.com quer impulsionar como marcas interagem com clientes

Sede da CM.com: soluções oferecidas permitem que os clientes interajam com seus consumidores por meio de múltiplos canais de mensagens e proporcionem melhor atendimento (CM.com/Divulgação)

Sede da CM.com: soluções oferecidas permitem que os clientes interajam com seus consumidores por meio de múltiplos canais de mensagens e proporcionem melhor atendimento (CM.com/Divulgação)

Victor Sena

Victor Sena

Publicado em 9 de fevereiro de 2022 às 12h04.

Última atualização em 16 de fevereiro de 2022 às 12h18.

Ser atendido por uma marca pelo canal de mensagem que mais gosta de utilizar. É com esse objetivo de auxiliar o consumidor onde e quando ele desejar, no momento mais confortável, sem restrições de local e horário, que a holandesa CM.com, empresa de comércio conversacional, chega ao Brasil.

Avaliada em US$ 780 milhões (mais de R$ 4 bilhões) e listada na Bolsa de Valores de Amsterdã desde 2020, a companhia conta a partir de fevereiro com uma sede na cidade de São Paulo. Além do Brasil, a empresa já abril um hub no México.

As soluções oferecidas permitem que os clientes interajam com seus consumidores por meio de múltiplos canais de mensagens e proporcionem um melhor atendimento ao cliente.

Com uma comunicação automatizada, por meio de diferentes canais e aplicativos como SMS, WhatsApp Business, Twitter, Telegram, Instagram e Facebook Messenger, a companhia auxilia o consumidor a tomar as decisões desde a hora da compra do produto até o pós-venda.

No Brasil, a CM.com traz o Mobile Service Cloud, um software completo de atendimento.

Um estudo da consultoria Juniper Research mostrou que as vendas realizadas por meio de canais que envolvem chatbots e assistentes de voz crescerão sete vezes até 2025. A projeção para esse mercado, que atualmente é estimado em US$ 41 bilhões, deve chegar a US$ 290 bilhões nos próximos anos.

A receita da CM.com cresceu 97% no primeiro semestre de 2021, totalizando US$ 121 milhões e o lucro bruto mais que dobrou, aumentando 129%, com evolução positiva da margem de 22% para 25%.

A receita estimada para 2021 é atingir o limite superior da faixa entre US$ 270 milhões e 304 milhões.

A empresa tem também uma ferramenta para profissionais de marketing chamada Mobile Marketing Cloud, e o Conversational AI Cloud, uma plataforma de chatbot em que as interações se dão por meio de respostas predefinidas ou com o uso de inteligência artificial.

“Com os consumidores cada vez mais presentes nos canais digitais, é estratégico que as marcas os utilizem de forma assertiva para interagir e construir, por meio dessas trocas, uma jornada automatizada e humanizada. Uma pesquisa realizada pelo Facebook em 2019 mostrou que, em vários países, duas em cada três pessoas se comunicam com as marcas por meio de mensagens online. Já no Brasil, 72% disseram que planejam aumentar suas compras no e-commerce. A cada interação com o cliente, os dados ficam mais completos e as mensagens mais assertivas e personalizadas”, explica o Country Manager da CM.com no Brasil, Ronald Bragarbyk.

De acordo com o gerente-geral internacional, Hodny Benazzi, o lançamento do CM.com na América Latina é estratégico. O Brasil, em específico, é conhecido por ser um dos países mais engajados nas mídias sociais do mundo.

Acompanhe tudo sobre:Atendimento a clientesEmpresas de internetempresas-de-tecnologia

Mais de Negócios

15 franquias baratas a partir de R$ 300 para quem quer deixar de ser CLT em 2025

De ex-condenado a bilionário: como ele construiu uma fortuna de US$ 8 bi vendendo carros usados

Como a mulher mais rica do mundo gasta sua fortuna de R$ 522 bilhões

Ele saiu do zero, superou o burnout e hoje faz R$ 500 milhões com tecnologia