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Empreendedoras paraibanas se reúnem para impulsionar negócios (e faturar milhões)

Presente em três cidades paraibanas, o Ela Soma reúne 300 mulheres com negócios em diferentes mercados e estágios de maturidade. Conheça:

Marina Rolim, presidente do Ela Soma: "Quero facilitar a vida das empresárias" (Instagram/Reprodução)
Isabela Rovaroto

Repórter de Negócios

Publicado em 11 de março de 2024 às 07h13.

Última atualização em 11 de março de 2024 às 07h13.

Em 2021, a paraibana Mariana Rolim criou um grupo exclusivo para empreendedoras chamado Ela Soma. Com experiência como master franqueada da Sobrancelhas Design na Paraíba, a empresária queria fomentar o consumo de produtos e serviços entre mulheres, além de oferecer conteúdo e espaço para trocas.

"Quero facilitar a vida das empresárias. Aqui ela pode entrar a futura sócia, cliente ou parceiro, facilitando e impulsionando o consumo interno", diz Marina Rolim, presidente do Ela Soma em João Pessoa.

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O Soma foi fundado em 2019 pelo empreendedor Gerardo Rabelo Filho para criar uma comunidade de empresários paraibanos de pequenas e médias empresas. O negócio cresceu e está presente em quatro estados: Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe e Alagoas.

De boca em boca, o Ela Soma foi atraindo mais filiadas e hoje conta com quase 300 mulheres, com negócios em diferentes mercados e estágios de maturidade. O projeto está presente em três cidades paraibanas: João Pessoa, Campina Grande e Patos -- cidade sertaneja onde o grupo começou suas atividades neste mês e já conta com 50 mulheres.

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Como funciona o Ela Soma

Todos os meses, essas mulheres se reúnem para discutir as melhorias necessárias em seus ambientes de trabalho, trocar experiências e fazer novos contatos. "Intercalamos reuniões com palestras para solucionar as demandas de gestão de negócios com reuniões focadas em network", explica.

Dentre os temas mais tratados nas reuniões, gestão de pessoas e vendas são os mais debatidos. "É uma dificuldade comum entre as empreendedoras e nós buscamos trazer soluções para todas as demandas", diz Rolim.

Como critério de seleção, a empreendedora precisa ter um faturamento anual de pelo menos R$ 300.000 para participar do Ela Soma. Entre as participantes do Ela Soma que mais faturam está a engenheira civil Juliana Mayer, que trabalha com reforma imóveis com foco no público de alto padrão de João Pessoa. No último ano, a construtora faturou R$ 4,4 milhões. "Meu negócio está no começo. Tenho investido em mentorias empresariais, como o Ela Soma, e espero crescer consideravelmente esse ano", diz.

Em 2024, o Ela Soma quer chegar a 500 mulheres e cogita abrir franquias em novas cidades. "As mulheres estão buscando muito conhecimento e querem desenvolver seus negócios. Estamos investindo cada vez mais em treinamentos e há espaço para crescer", diz Rolim.

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*A repórter da EXAME viajou a convite da Paraíba Business Experience (PBXP)

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