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Embraer ganha com jatos executivos compartilhados

Mercado de aviões executivos de propriedade compartilhada deverá ter forte crescimento, apesar da desaceleração

Fábrica da Embraer, em São José dos Campos, interior de São Paulo (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2014 às 16h46.

São José dos Campos - O mercado de aviões executivos de propriedade compartilhada brasileiro deverá ter forte crescimento neste ano, apesar da desaceleração econômica, e beneficiará a Embraer .

A fabricante brasileira de aviões entregou nesta quarta-feira um jato Phenom 300 que terá seu uso dividido entre três clientes da Prime Fraction Club, empresa de propriedade compartilhada que comercializa, administra e coordena a utilização de bens como aviões executivos.

Segundo Marcus Motta, presidente da Prime Fraction Club, o objetivo da empresa é registrar um crescimento de pelo menos 60 por cento, e a desaceleração econômica pode ajudar.

"Está ajudando. A prova disso é que no ano passado nós tivemos um crescimento de 61 por cento. Estamos próximos de até setembro ou outubro alcançar nosso objetivo para o ano, de crescer no mínimo 60 por cento", disse ele a jornalistas, após cerimônia de entrega do avião.

Com a entrega desta quarta-feira, a Prime passa a ter quatro aeronaves da Embraer e espera ter mais duas em 2015, além de avaliar a aquisição de um Legacy 450 para entrega em 2016.

A empresa pretende investir 100 milhões de dólares para dobrar seu tamanho até 2016, sendo que cerca de metade desse valor seria destinada a aeronaves.

Segundo Marco Túlio Pellegrini, presidente da Embraer Aviação Executiva, o mercado de propriedade compartilhada é mais forte nos Estados Unidos, mas há oportunidades de crescimento no Brasil.

"Temos certeza que o modelo compartilhado tem tudo para dar certo", disse.

"No mercado internacional, principalmente nos EUA, temos dois grandes clientes e ao redor de 70 aeronaves em operação em propriedade compartilhada... É uma iniciativa que tem muita possibilidade de expansão".

A Embraer respondeu por 65 por cento das entregas para esse mercado no ano passado, segundo dados da empresa.

Questionado sobre as expectativas para o ano, Pellegrini reafirmou a meta de entregar entre 105 e 120 jatos executivos neste ano, ressaltando que até o momento está tudo dentro do esperado.

Sobre os mercados de aviação executiva, o executivo afirmou que o Brasil permanece estável, mas há expectativas de melhora com a entrada do Legacy 500.

Já no mercado internacional, Pellegrini ressaltou que os indicadores econômicos estão bons, mas que ainda é preciso uma melhora na confiança do investidor para um maior crescimento da venda de aviões.

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São José dos Campos - O mercado de aviões executivos de propriedade compartilhada brasileiro deverá ter forte crescimento neste ano, apesar da desaceleração econômica, e beneficiará a Embraer .

A fabricante brasileira de aviões entregou nesta quarta-feira um jato Phenom 300 que terá seu uso dividido entre três clientes da Prime Fraction Club, empresa de propriedade compartilhada que comercializa, administra e coordena a utilização de bens como aviões executivos.

Segundo Marcus Motta, presidente da Prime Fraction Club, o objetivo da empresa é registrar um crescimento de pelo menos 60 por cento, e a desaceleração econômica pode ajudar.

"Está ajudando. A prova disso é que no ano passado nós tivemos um crescimento de 61 por cento. Estamos próximos de até setembro ou outubro alcançar nosso objetivo para o ano, de crescer no mínimo 60 por cento", disse ele a jornalistas, após cerimônia de entrega do avião.

Com a entrega desta quarta-feira, a Prime passa a ter quatro aeronaves da Embraer e espera ter mais duas em 2015, além de avaliar a aquisição de um Legacy 450 para entrega em 2016.

A empresa pretende investir 100 milhões de dólares para dobrar seu tamanho até 2016, sendo que cerca de metade desse valor seria destinada a aeronaves.

Segundo Marco Túlio Pellegrini, presidente da Embraer Aviação Executiva, o mercado de propriedade compartilhada é mais forte nos Estados Unidos, mas há oportunidades de crescimento no Brasil.

"Temos certeza que o modelo compartilhado tem tudo para dar certo", disse.

"No mercado internacional, principalmente nos EUA, temos dois grandes clientes e ao redor de 70 aeronaves em operação em propriedade compartilhada... É uma iniciativa que tem muita possibilidade de expansão".

A Embraer respondeu por 65 por cento das entregas para esse mercado no ano passado, segundo dados da empresa.

Questionado sobre as expectativas para o ano, Pellegrini reafirmou a meta de entregar entre 105 e 120 jatos executivos neste ano, ressaltando que até o momento está tudo dentro do esperado.

Sobre os mercados de aviação executiva, o executivo afirmou que o Brasil permanece estável, mas há expectativas de melhora com a entrada do Legacy 500.

Já no mercado internacional, Pellegrini ressaltou que os indicadores econômicos estão bons, mas que ainda é preciso uma melhora na confiança do investidor para um maior crescimento da venda de aviões.

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