Embraer faz renovação da família de aviões comerciais
Terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, Embraer lotou auditório para lançar nova família de aparelhos
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2013 às 17h04.
Le Bourget - Confirmando as especulações em torno dos projetos da empresa, a Embraer ( EMBR3 ) anunciou nesta segunda-feira, durante o Paris Air Show, em Le Bourget, na França, a renovação da família de aviões comerciais.
A geração 2 dos E-Jets, chamada de E2, terá três modelos em lugar de quatro e também o maior avião de passageiros fabricado pela companhia, o E-Jet 195 E2, com capacidade para 132 assentos. A opção tem como objetivo manter a distância de Bombardier e Mitsubishi e evitar a concorrência com Airbus e Boeing.
Terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, a Embraer lotou um auditório para lançar a nova família de aparelhos na 50.ª edição do salão do Aeroporto de Le Bourget, onde se realiza o Paris Air Show. O centro das atenções era o sucessor da série E-Jets, que vendeu 950 aparelhos a 65 clientes de 47 países, reforçando a imagem da companhia no exterior.
De acordo com as especificações anunciadas nesta segunda-feira, o E175-E2 terá a fuselagem estendida e ganhará uma fileira de assentos em relação ao atual modelo, aumentando a capacidade para até 88 passageiros. Já o E190-E2 manterá o tamanho atual e também a capacidade, de 106 passageiros. O E195-E2, por fim, ganhará três novas fileiras com o alongamento da fuselagem, chegando ao máximo de 132 assentos.
"Vamos ter aviões maiores para os grandes troncos, e aviões de porte como o nosso para mercados secundários. O nosso 175 se encaixa bem num grande aeroporto abastecido por aviões menores", afirmou o diretor-presidente da Embraer, Frederico Curado, justificando a escolha estratégica da empresa. "Nas rotas com menor densidade de passageiros, que não passam pelos grandes aeroportos, o 190 e o 195 têm papel fundamental. Ele não é tão grande como um Boeing e um Airbus."
A renovação dos aviões pressupõe alterações no projeto, a começar pela substituição dos propulsores da General Electric por modelos Pratt & Whitney - PW1700G para os modelos EMB 170 e 175 e PW1900G para os jatos EMB 190 e 195. O objetivo da alteração dos propulsores é aumentar a economia de combustível de 16% a 23%, de acordo com o modelo, e em consequência a rentabilidade das companhias aéreas clientes. "Uma das maiores mudanças é a dos motores, mas não apenas. Essa é uma grande mensagem que queremos passar: não estamos apenas trocando motores; estamos investindo pesado", afirmou o vice-presidente de Operações da empresa, Luis Carlos Affonso.
Além dos propulsores, houve mudanças em design interno e em "aviônica" e aerodinâmica. A principal novidade externa é o redesenho integral das asas e dos winglets, as aletas laterais da extremidade das asas, destinadas a aprimorar a performance. O novo pacote tecnológico também reduz o custo de manutenção, segundo dados da empresa, em 15%.
"Nosso objetivo é oferecer aos nossos clientes entre economias de US$ 1 milhão a US$ 1,5 milhão por aparelho em dez anos", afirma Affonso, lembrando que o projeto exigirá investimentos de US$ 1,7 bilhão nos próximos oito anos. Além do redesenho, a Embraer anunciou um total de 365 encomendas da nova família, entre transações firmes e opções futuras.
O maior negócio selado foi com a maior companhia aérea regional do mundo, a americana SkyWest, que anunciou um pedido firme de cem jatos E175-E2 e de outros cem em direitos de compra do mesmo aparelho. O valor total da negociação, se todos os aviões forem vendidos, chegará a US$ 9,36 bilhões. A mesma companhia já havia selado em maio a aquisição de até 200 jatos da geração 1 dos E-Jets. A Embraer pretende lançar os E-Jets 190-E2 no primeiro semestre de 2018. Já o 195-E2 deve chegar em 2019, um ano antes do 175-E2.
Le Bourget - Confirmando as especulações em torno dos projetos da empresa, a Embraer ( EMBR3 ) anunciou nesta segunda-feira, durante o Paris Air Show, em Le Bourget, na França, a renovação da família de aviões comerciais.
A geração 2 dos E-Jets, chamada de E2, terá três modelos em lugar de quatro e também o maior avião de passageiros fabricado pela companhia, o E-Jet 195 E2, com capacidade para 132 assentos. A opção tem como objetivo manter a distância de Bombardier e Mitsubishi e evitar a concorrência com Airbus e Boeing.
Terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, a Embraer lotou um auditório para lançar a nova família de aparelhos na 50.ª edição do salão do Aeroporto de Le Bourget, onde se realiza o Paris Air Show. O centro das atenções era o sucessor da série E-Jets, que vendeu 950 aparelhos a 65 clientes de 47 países, reforçando a imagem da companhia no exterior.
De acordo com as especificações anunciadas nesta segunda-feira, o E175-E2 terá a fuselagem estendida e ganhará uma fileira de assentos em relação ao atual modelo, aumentando a capacidade para até 88 passageiros. Já o E190-E2 manterá o tamanho atual e também a capacidade, de 106 passageiros. O E195-E2, por fim, ganhará três novas fileiras com o alongamento da fuselagem, chegando ao máximo de 132 assentos.
"Vamos ter aviões maiores para os grandes troncos, e aviões de porte como o nosso para mercados secundários. O nosso 175 se encaixa bem num grande aeroporto abastecido por aviões menores", afirmou o diretor-presidente da Embraer, Frederico Curado, justificando a escolha estratégica da empresa. "Nas rotas com menor densidade de passageiros, que não passam pelos grandes aeroportos, o 190 e o 195 têm papel fundamental. Ele não é tão grande como um Boeing e um Airbus."
A renovação dos aviões pressupõe alterações no projeto, a começar pela substituição dos propulsores da General Electric por modelos Pratt & Whitney - PW1700G para os modelos EMB 170 e 175 e PW1900G para os jatos EMB 190 e 195. O objetivo da alteração dos propulsores é aumentar a economia de combustível de 16% a 23%, de acordo com o modelo, e em consequência a rentabilidade das companhias aéreas clientes. "Uma das maiores mudanças é a dos motores, mas não apenas. Essa é uma grande mensagem que queremos passar: não estamos apenas trocando motores; estamos investindo pesado", afirmou o vice-presidente de Operações da empresa, Luis Carlos Affonso.
Além dos propulsores, houve mudanças em design interno e em "aviônica" e aerodinâmica. A principal novidade externa é o redesenho integral das asas e dos winglets, as aletas laterais da extremidade das asas, destinadas a aprimorar a performance. O novo pacote tecnológico também reduz o custo de manutenção, segundo dados da empresa, em 15%.
"Nosso objetivo é oferecer aos nossos clientes entre economias de US$ 1 milhão a US$ 1,5 milhão por aparelho em dez anos", afirma Affonso, lembrando que o projeto exigirá investimentos de US$ 1,7 bilhão nos próximos oito anos. Além do redesenho, a Embraer anunciou um total de 365 encomendas da nova família, entre transações firmes e opções futuras.
O maior negócio selado foi com a maior companhia aérea regional do mundo, a americana SkyWest, que anunciou um pedido firme de cem jatos E175-E2 e de outros cem em direitos de compra do mesmo aparelho. O valor total da negociação, se todos os aviões forem vendidos, chegará a US$ 9,36 bilhões. A mesma companhia já havia selado em maio a aquisição de até 200 jatos da geração 1 dos E-Jets. A Embraer pretende lançar os E-Jets 190-E2 no primeiro semestre de 2018. Já o 195-E2 deve chegar em 2019, um ano antes do 175-E2.