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Embraer cobra melhor estrutura para aviação executiva

A cobrança foi feita nesta quinta-feira, 27, em Sorocaba, pelo vice-presidente de Operações da Embraer Aviação Executiva, Marco Túlio Pellegrini

Jato da Embraer: centro de serviços da Embraer para jatos executivos custou mais de R$ 50 milhões e vai gerar 250 empregos especializados nos próximos anos (Porneczi/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 15h57.

Sorocaba - O Brasil deve se tornar este ano o segundo maior mercado para jatos executivos no mundo, ultrapassando o México e ficando atrás apenas dos Estados Unidos, mas precisa melhorar a infraestrutura dos aeroportos para esse segmento.

A cobrança foi feita nesta quinta-feira, 27, em Sorocaba, pelo vice-presidente de Operações da Embraer Aviação Executiva, Marco Túlio Pellegrini, durante a inauguração do centro de serviços da empresa na cidade.

"O jato executivo é uma ferramenta de produtividade e não existem muitos aeroportos executivos que permitam a utilização por esses aviões", disse.

Segundo ele, grandes aeroportos, como o de Congonhas, em São Paulo, têm limitações ao uso por jatos executivos, embora a aviação executiva seja indicador de crescimento econômico.

"No Brasil são servidas 200 cidades hoje, mas temos 5 mil pistas que não são atendidas. A aviação executiva dá flexibilidade para os empreendedores, mas precisa de mais aeroporto, tráfego aéreo, pistas, instrumentação. É fundamental que o Brasil se desenvolva nesse setor, não só São Paulo, que é razoavelmente bem atendido, mas todo o território brasileiro precisa acomodar essa operação dos jatos", afirmou.

Novo centro de serviços

O centro de serviços da Embraer para jatos executivos custou mais de R$ 50 milhões e vai gerar 250 empregos especializados nos próximos anos.


Com 20 mil metros quadrados de área, possui dois hangares, sendo um dedicado a serviços de manutenção, reparo e revisão de componentes e outro voltado à operação de aeronaves executivas.

O conjunto, instalado no Aeroporto Estadual Bertram Luiz Leupolz, conta com terminal de embarque e desembarque de passageiros, serviços de atendimento aeroportuário, salas de reunião e de descanso para as tripulações.

A empresa já tem um centro de serviços em São José dos Campos e outros autorizados em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Goiânia, atendendo principalmente sua frota de 160 jatos executivos Phenom e Legacy em operação no Brasil.

O país tem 830 jatos executivos em operação, número igual ao do México, mas com maior potencial de crescimento. Os Estados Unidos têm, de longe, a maior frota, com 11.580 jatos.

A chegada da Embraer a Sorocaba reforçou o plano da prefeitura de internacionalizar o aeroporto local. Com esse objetivo, o prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) reuniu-se ontem com o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco.

Segundo o prefeito, o governo federal busca alternativas para ampliar os serviços dos aeroportos brasileiros e atender à demanda a ser gerada por grandes eventos internacionais, como a Copa do Mundo.

O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), que administra o aeroporto, deve pedir à Receita Federal a instalação de uma aduana no local.

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Sorocaba - O Brasil deve se tornar este ano o segundo maior mercado para jatos executivos no mundo, ultrapassando o México e ficando atrás apenas dos Estados Unidos, mas precisa melhorar a infraestrutura dos aeroportos para esse segmento.

A cobrança foi feita nesta quinta-feira, 27, em Sorocaba, pelo vice-presidente de Operações da Embraer Aviação Executiva, Marco Túlio Pellegrini, durante a inauguração do centro de serviços da empresa na cidade.

"O jato executivo é uma ferramenta de produtividade e não existem muitos aeroportos executivos que permitam a utilização por esses aviões", disse.

Segundo ele, grandes aeroportos, como o de Congonhas, em São Paulo, têm limitações ao uso por jatos executivos, embora a aviação executiva seja indicador de crescimento econômico.

"No Brasil são servidas 200 cidades hoje, mas temos 5 mil pistas que não são atendidas. A aviação executiva dá flexibilidade para os empreendedores, mas precisa de mais aeroporto, tráfego aéreo, pistas, instrumentação. É fundamental que o Brasil se desenvolva nesse setor, não só São Paulo, que é razoavelmente bem atendido, mas todo o território brasileiro precisa acomodar essa operação dos jatos", afirmou.

Novo centro de serviços

O centro de serviços da Embraer para jatos executivos custou mais de R$ 50 milhões e vai gerar 250 empregos especializados nos próximos anos.


Com 20 mil metros quadrados de área, possui dois hangares, sendo um dedicado a serviços de manutenção, reparo e revisão de componentes e outro voltado à operação de aeronaves executivas.

O conjunto, instalado no Aeroporto Estadual Bertram Luiz Leupolz, conta com terminal de embarque e desembarque de passageiros, serviços de atendimento aeroportuário, salas de reunião e de descanso para as tripulações.

A empresa já tem um centro de serviços em São José dos Campos e outros autorizados em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Goiânia, atendendo principalmente sua frota de 160 jatos executivos Phenom e Legacy em operação no Brasil.

O país tem 830 jatos executivos em operação, número igual ao do México, mas com maior potencial de crescimento. Os Estados Unidos têm, de longe, a maior frota, com 11.580 jatos.

A chegada da Embraer a Sorocaba reforçou o plano da prefeitura de internacionalizar o aeroporto local. Com esse objetivo, o prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) reuniu-se ontem com o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Moreira Franco.

Segundo o prefeito, o governo federal busca alternativas para ampliar os serviços dos aeroportos brasileiros e atender à demanda a ser gerada por grandes eventos internacionais, como a Copa do Mundo.

O Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), que administra o aeroporto, deve pedir à Receita Federal a instalação de uma aduana no local.

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