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Embargo na Eletronet pode interferir na recuperação dos empréstimos do BNDES à AES

A briga entre os credores da americana AES esquentou, ainda mais, com a concessão de uma liminar no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na última sexta-feira. A 5ª Vara Empresarial do TJ-RJ embargou as ações da AES Bandeirante Empreendimentos a fim de cobrir o pagamento da dívida de 548 milhões de reais da […]

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 13h16.

A briga entre os credores da americana AES esquentou, ainda mais, com a concessão de uma liminar no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro na última sexta-feira. A 5ª Vara Empresarial do TJ-RJ embargou as ações da AES Bandeirante Empreendimentos a fim de cobrir o pagamento da dívida de 548 milhões de reais da Eletronet, subsidiária especializada em transmissão de dados.

Para o síndico da massa falida, Isaak Zveiter, a liminar impedirá não só a transação com os papéis da Bandeirante como também de qualquer ação do grupo AES. Com isso, a liquidação extrajudicial que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já anunciou estaria impedida.

A assessoria do BNDES divulgou que não comenta decisões judiciais, tampouco se concorda ou não com a interpretação de Zveiter. A posição do banco de leiloar as ações do grupo americano para recuperar o US$ 1,2 bilhão que tem de crédito com a AES está mantida.

A Bolsa de São Paulo (Bovespa) e as Juntas Comerciais de São Paulo e de Minas Gerais já foram intimadas e estão proibidas de vender as ações sem autorização judicial.

A falência da Eletronet foi decretada em maio, a pedido da Eletrobrás, sócia com 49% do capital da empresa. Cerca de 80% da dívida está concentrada na Furukawa, fornecedora de cabos, na Lucent, fabricante de sistemas e equipamentos para transmissão, e os bancos do Brasil e Safra.

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