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Eletrobras pode rever plano de desinvestimentos, diz CEO

O governo federal vinha falando em vender também fatias minoritárias da Eletrobras em usinas e linhas de transmissão para gerar caixa


	Eletrobras: o governo federal vinha falando em vender também fatias minoritárias da Eletrobras em usinas e linhas de transmissão para gerar caixa
 (Nadia Sussman/Bloomberg)

Eletrobras: o governo federal vinha falando em vender também fatias minoritárias da Eletrobras em usinas e linhas de transmissão para gerar caixa (Nadia Sussman/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2016 às 13h21.

Rio de Janeiro - A Eletrobras ainda não decidiu se venderá mais ativos além de suas deficitárias subsidiárias de distribuição de energia, afirmou nesta quarta-feira o presidente da companhia, Wilson Ferreira Jr., ressaltando que um cenário de menor pressão sobre a elétrica pode reduzir os desinvestimentos inicialmente esperados para a estatal.

O governo federal vinha falando em vender também fatias minoritárias da Eletrobras em usinas e linhas de transmissão para gerar caixa, após a maior elétrica do país acumular prejuízos de mais de 30 bilhões de reais nos últimos quatro anos.

Mas Ferreira, que assumiu o comando da estatal na última semana, disse que isso ainda não foi decidido e talvez as vendas não sejam necessárias.

Ele citou como fatores positivos para a Eletrobras o recebimento a partir do próximo ano de bilhões de reais em indenizações pela renovação antecipada de contratos de transmissão de energia de suas subsidiárias no fim de 2012, além da melhor avaliação do mercado sobre a companhia.

As ações preferenciais da Eletrobras mais do que dobraram de valor em 2016, embaladas pela esperança de mudanças na gestão da companhia após o afastamento da presidente Dilma Rousseff e com a posse de Ferreira, um consagrado executivo que comandou por anos a maior elétrica privada do país, CPFL Energia.

Investimentos

Ferreira disse também que a Eletrobras pretende investir 33 bilhões de reais em geração e transmissão de energia até 2020.

Neste ano, no entanto, os aportes da companhia devem ficar abaixo dos 10 bilhões de reais inicialmente previstos, após os investimentos terem apresentado ritmo inferior ao esperado no primeiro semestre.

Notícia atualizada às 13h21

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