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Eike levou 10 meses para informar que OGX era inviável

Segundo jornal Valor Econômico, investigação da CVM concluiu que o empresário usou informações privilegiadas

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	Eike, no IPO da OGX, em 2008: companhia protagonizou o maior pedido de recuperação judicial da história por uma empresa latino-americana
 (FERNANDO CAVALCANTI)

Eike, no IPO da OGX, em 2008: companhia protagonizou o maior pedido de recuperação judicial da história por uma empresa latino-americana (FERNANDO CAVALCANTI)

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Firas Freitas

Publicado em 11 de abril de 2014 às, 07h35.

São Paulo – A Comissão de Valores Imobiliários (CVM) concluiu em uma investigação que Eike Batista e os administradores da OGX levaram dez meses para informar o mercado sobre a inviabilidade de campos de petróleos da companhia, informou o Valor Econômico.

Segundo matéria publicada pelo jornal nesta sexta-feira, a comissão apontou que os administradores falharam na divulgação de informações relevantes. Eike, já ciente dos dados, teria negociado ações da OGX e da OSX enquanto dava declarações otimistas no Twitter.

A investigação partiu da declaração de inviabilidade dos campos de Tubarão Azul, Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia, no ano passado. Entre 2009 e julho de 2011, a empresa fez divulgações sempre positivas sobre o potencial dos campos.

A OGX protagonizou, em outubro de 2013, o maior pedido de recuperação judicial da história por uma empresa latino-americana, após o fracasso de sua campanha exploratória.

A petroleira, que já foi considerada o ativo mais precioso de Eike, teve prejuízo de 17,4 bilhões de reais no ano passado.

Os Processos

O processo, onde Eike é acusado de suposta prática de manipulação de preços e negociação de papéis da petroleira, foi o segundo por "insider trading" aberto contra o controlador do grupo EBX.

A CVM também apura se Eike negociou ações da OSX utilizando informação relevante não divulgada ao mercado. Nesse último as defesas já foram apresentadas e estão em apreciação pela relatora do caso, a diretora Luciana Dias.

Em ambos os casos Eike Batista responde como acionista controlador e presidente do conselho das companhias.

Ao todo há seis processos sancionadores movidos pela CVM para apurar supostas irregularidades nas empresas X.

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