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Eike Batista revela interesse em concessão do Maracanã

Nova companhia de Eike já está de olho na possível concessão do Maracanã à iniciativa privada após a Copa do Mundo de 2014

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2011 às 18h18.

São Paulo - Numa demonstração de que seu apetite por se aventurar em novos ramos não tem freio, o empresário Eike Batista anunciou nesta sexta-feira a compra da empresa de esportes e entretenimento Brasil1 pela IMX, joint venture formada com a multinacional IMG. No pacote, o bilionário levou os direitos do Ultimate Fighting Championship (UFC), além de 58 projetos previstos para 2012. O plano da companhia é investir R$ 500 milhões nos próximos três ou quatro anos.

O empresário, cujos negócios vão desde a geração de energia por termelétricas ao setor hoteleiro, passando por petróleo, agora vai atuar na promoção de eventos esportivos e de shows e no gerenciamento de carreiras de atletas e modelos, áreas em que a sócia estrangeira já tem larga experiência. Outro filão da IMX é o de construção, operação e gestão de arenas, estádios e centros de convenção.

A companhia já está de olho na possível concessão do Maracanã à iniciativa privada após a Copa do Mundo de 2014. Embora ainda não haja detalhes sobre as regras de uma provável licitação, a ideia de Eike é transformar o estádio em um polo de entretenimento.

"Vamos ser um dos que vai participar", disse o executivo. "A arena do Maracanã é fantástica se você agregar outras coisas para que as famílias possam passar lá o dia". Ainda não se sabe se a intenção do governo é apenas conceder a operação ou se será permitida a remodelação do complexo. Nesse caso, a IMX estudo implantar no local um centro comercial.

Com transação de compra da Brasil1, cujo valor não foi revelado, Alan Adler, que comandava a empresa, agora passa a presidir a IMX. O empresário e atleta de vela foi um dos responsáveis pelo projeto do barco Brasil1, que disputou a Volvo Ocean Race, agora na carteira da joint venture de Eike.


Às vésperas da Copa e da Olimpíada de 2016, no Rio, Eike acredita que o crescente interesse dos brasileiros por esporte pode ajudar nos negócios. Ele também aponta o crescimento da classe média, disposta a gastar em entretenimento, como um fator que pode impulsionar a IMX.

Ainda na seara esportiva, a empresa está analisando a possibilidade de, além de atuar no gerenciamento da carreiras, ter participações em passes de jogadores de futebol. Outro plano da companhia é trazer para jogar no Brasil, em 2012, o tenista suíço Roger Federer, recordista de títulos de Grand Slam. "O Federer é um atleta IMG e está disposto a vir pela primeira vez ao Brasil. A IMX vai disputar essa exibição, possivelmente no fim do ano que vem", disse Adler.

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São Paulo - Numa demonstração de que seu apetite por se aventurar em novos ramos não tem freio, o empresário Eike Batista anunciou nesta sexta-feira a compra da empresa de esportes e entretenimento Brasil1 pela IMX, joint venture formada com a multinacional IMG. No pacote, o bilionário levou os direitos do Ultimate Fighting Championship (UFC), além de 58 projetos previstos para 2012. O plano da companhia é investir R$ 500 milhões nos próximos três ou quatro anos.

O empresário, cujos negócios vão desde a geração de energia por termelétricas ao setor hoteleiro, passando por petróleo, agora vai atuar na promoção de eventos esportivos e de shows e no gerenciamento de carreiras de atletas e modelos, áreas em que a sócia estrangeira já tem larga experiência. Outro filão da IMX é o de construção, operação e gestão de arenas, estádios e centros de convenção.

A companhia já está de olho na possível concessão do Maracanã à iniciativa privada após a Copa do Mundo de 2014. Embora ainda não haja detalhes sobre as regras de uma provável licitação, a ideia de Eike é transformar o estádio em um polo de entretenimento.

"Vamos ser um dos que vai participar", disse o executivo. "A arena do Maracanã é fantástica se você agregar outras coisas para que as famílias possam passar lá o dia". Ainda não se sabe se a intenção do governo é apenas conceder a operação ou se será permitida a remodelação do complexo. Nesse caso, a IMX estudo implantar no local um centro comercial.

Com transação de compra da Brasil1, cujo valor não foi revelado, Alan Adler, que comandava a empresa, agora passa a presidir a IMX. O empresário e atleta de vela foi um dos responsáveis pelo projeto do barco Brasil1, que disputou a Volvo Ocean Race, agora na carteira da joint venture de Eike.


Às vésperas da Copa e da Olimpíada de 2016, no Rio, Eike acredita que o crescente interesse dos brasileiros por esporte pode ajudar nos negócios. Ele também aponta o crescimento da classe média, disposta a gastar em entretenimento, como um fator que pode impulsionar a IMX.

Ainda na seara esportiva, a empresa está analisando a possibilidade de, além de atuar no gerenciamento da carreiras, ter participações em passes de jogadores de futebol. Outro plano da companhia é trazer para jogar no Brasil, em 2012, o tenista suíço Roger Federer, recordista de títulos de Grand Slam. "O Federer é um atleta IMG e está disposto a vir pela primeira vez ao Brasil. A IMX vai disputar essa exibição, possivelmente no fim do ano que vem", disse Adler.

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