Editora Springer paga US$ 450 milhões pelo Business Insider
Com aquisição, publicação fica com 97% do site, considerada hoje a maior publicação online dos Estados Unidos sobre finanças
Tatiana Vaz
Publicado em 29 de setembro de 2015 às 16h06.
São Paulo –Axel Springer, a editora alemã dona do Die Welt e Bild, fechou hoje a compra do Business Insider por cerca de 450 milhões de dólares.
A empresa já possuía 9% da publicação e outros 3% são do CEO da Amazon, Jeff Bezos , desde março de 2014. Com o negócio, a gigante alemã terá 97% do site, avaliado no total em 560 milhões de dólares.
O comando do Business Insider, segue nas mãos do atual CEO Henry Blodget, de acordo com anúncio das empresas.
O executivo, um ex-analista de mercado que acabou sendo expulso de WallStreet, fundou o site em 2007 com Dwight Merriman e Kevin Ryan. Os investidores Gilt Groupe e MongoDB se juntaram ao negócio depois.
Hoje, o Business Insider tem 76 milhões de leitores e 325 funcionários no mundo todo - metade deles jornalistas.
Em julho, a Springer perdeu a chance de comprar o Financial Times para o grupo japonês Nikkei, que pagou 844 milhões de libras pela publicação.
Analistas acreditam ser esse o motivo da editora alemã ter fechado tão rápido e por um valor tão alto a compra do Business Insider.
Como o FT, o site voltado para leitores interessados em notícias de finanças. E, apesar de não ter a tradição do concorrente, cresceu de maneira vertiginosa nos últimos anos.
A aquisição é um marco para o setor editorial – trata-se do maior valor pago por uma publicação online até hoje – e para Blodget, que volta aos holofotes de maneira positiva.
Volta por cima
Investidor, economista e jornalista, Henry Blodget foi analista sênior de Internet da corretora CIBC Oppenheimer, antes de se tornar chefe da equipe global de análises do banco Merrill Lynch durante a bolha das empresas pontocom.
Foi lá que ele ganhou notoriedade com a multiplicação de dinheiro por meio de indicação de compra e venda de ações de grandes companhias.
Até que ele foi multado e expulso do mercado de ações por dizer publicamente para investidores comprarem ações, enquanto criticava os mesmos papéis pelas costas.
Depois de passar vários anos como um escritor freelance e consultor, Blodget co-fundou o Silicon Alley Insider, o antecessor de Business Insider, que surgiria em 2007.
Em pouco tempo, o site ganhou financiamentos milionários, além da abertura de capital, e tornou-se o mais visitado dos Estados Unidos, segundo dados da comScore.
São Paulo –Axel Springer, a editora alemã dona do Die Welt e Bild, fechou hoje a compra do Business Insider por cerca de 450 milhões de dólares.
A empresa já possuía 9% da publicação e outros 3% são do CEO da Amazon, Jeff Bezos , desde março de 2014. Com o negócio, a gigante alemã terá 97% do site, avaliado no total em 560 milhões de dólares.
O comando do Business Insider, segue nas mãos do atual CEO Henry Blodget, de acordo com anúncio das empresas.
O executivo, um ex-analista de mercado que acabou sendo expulso de WallStreet, fundou o site em 2007 com Dwight Merriman e Kevin Ryan. Os investidores Gilt Groupe e MongoDB se juntaram ao negócio depois.
Hoje, o Business Insider tem 76 milhões de leitores e 325 funcionários no mundo todo - metade deles jornalistas.
Em julho, a Springer perdeu a chance de comprar o Financial Times para o grupo japonês Nikkei, que pagou 844 milhões de libras pela publicação.
Analistas acreditam ser esse o motivo da editora alemã ter fechado tão rápido e por um valor tão alto a compra do Business Insider.
Como o FT, o site voltado para leitores interessados em notícias de finanças. E, apesar de não ter a tradição do concorrente, cresceu de maneira vertiginosa nos últimos anos.
A aquisição é um marco para o setor editorial – trata-se do maior valor pago por uma publicação online até hoje – e para Blodget, que volta aos holofotes de maneira positiva.
Volta por cima
Investidor, economista e jornalista, Henry Blodget foi analista sênior de Internet da corretora CIBC Oppenheimer, antes de se tornar chefe da equipe global de análises do banco Merrill Lynch durante a bolha das empresas pontocom.
Foi lá que ele ganhou notoriedade com a multiplicação de dinheiro por meio de indicação de compra e venda de ações de grandes companhias.
Até que ele foi multado e expulso do mercado de ações por dizer publicamente para investidores comprarem ações, enquanto criticava os mesmos papéis pelas costas.
Depois de passar vários anos como um escritor freelance e consultor, Blodget co-fundou o Silicon Alley Insider, o antecessor de Business Insider, que surgiria em 2007.
Em pouco tempo, o site ganhou financiamentos milionários, além da abertura de capital, e tornou-se o mais visitado dos Estados Unidos, segundo dados da comScore.