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EBX confirma saída oficial de Paulo Mendonça

Contratado a peso de ouro em 2007, o geólogo sai do grupo pouco tempo depois de perder o cargo de CEO da petroleira OGX

Paulo Mendonça, ex-CEO da OGX: executivo sai da EBX, holding de empresas do bilionário Eike Batista (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2012 às 11h36.

São Paulo - Agora é oficial: Paulo Mendonça não trabalha mais na EBX, grupo de empresas do empresário Eike Batista. A assessoria de imprensa da holding confirmou a informação, sem fornecer mais detalhes sobre os motivos da saída do executivo.

Em junho, o Mendonça já havia sido remanejado da posição de CEO da petroleira OGX para o cargo de assessor especial da EBX. A troca aconteceu depois da empresa anunciar a redução das metas de produção em até 75% no campo de Tubarão Azul, o que provocou uma queda vertiginosa das ações da OGX, em uma baixa que acabou respingando em todas as empresas do grupo.

Ex-gerente de exploração e produção da Petrobras, o geólogo foi contratado por um salário vultoso em 2007, logo no início da OGX. Em novembro do mesmo ano, a companhia arrematou os direitos de produção de 21 blocos em diferentes bacias, em leilão promovido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Foi a última concessão do governo desde o anúncio do potencial de reservas na camada pré-sal.

A demissão de Mendonça havia sido adiantada ontem pelo colunista Lauro Jardim, da revista Veja. Na quarta, a OGX também anunciou a substituição do seu diretor de exploração, Paulo Ricardo dos Santos, pelo executivo Paulo de Tarso Martins Guimarães. Santos terá outra função no grupo EBX.

A movimentação nos corredores da holding acabou desagradando o mercado: a ação da OGX caiu 8,4% no pregão, maior desvalorização sofrida desde a crise do fim de junho.

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Em junho, o Mendonça já havia sido remanejado da posição de CEO da petroleira OGX para o cargo de assessor especial da EBX. A troca aconteceu depois da empresa anunciar a redução das metas de produção em até 75% no campo de Tubarão Azul, o que provocou uma queda vertiginosa das ações da OGX, em uma baixa que acabou respingando em todas as empresas do grupo.

Ex-gerente de exploração e produção da Petrobras, o geólogo foi contratado por um salário vultoso em 2007, logo no início da OGX. Em novembro do mesmo ano, a companhia arrematou os direitos de produção de 21 blocos em diferentes bacias, em leilão promovido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Foi a última concessão do governo desde o anúncio do potencial de reservas na camada pré-sal.

A demissão de Mendonça havia sido adiantada ontem pelo colunista Lauro Jardim, da revista Veja. Na quarta, a OGX também anunciou a substituição do seu diretor de exploração, Paulo Ricardo dos Santos, pelo executivo Paulo de Tarso Martins Guimarães. Santos terá outra função no grupo EBX.

A movimentação nos corredores da holding acabou desagradando o mercado: a ação da OGX caiu 8,4% no pregão, maior desvalorização sofrida desde a crise do fim de junho.

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