Negócios

DuPont cortará 1,5 mil empregos com fraqueza econômica

O programa de corte de custos quer compensar a queda das vendas da empresa


	Logotipo da DuPont
 (Jeff Fusco/Getty Images)

Logotipo da DuPont (Jeff Fusco/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2012 às 09h17.

Nova York - A DuPont apresentou nesta terça-feira forte queda no lucro trimestral, que também ficou abaixo do esperado, e anunciou 1.500 demissões como parte do programa de corte de custos voltado a compensar a queda das vendas.

A decisão da companhia norte-americana é uma das mais extremas reações à demanda desaquecida e à incerteza com a economia global até agora nesta temporada de resultados trimestrais.

As vendas da DuPont caíram 9 por cento, a 7,4 bilhões de dólares, no terceiro trimestre, enquanto analistas esperavam, em média, 8,15 bilhões de dólares. A demanda recuou de forma mais expressiva na Ásia e na Europa, afetada por preços mais altos para pigmentos de tinta de dióxido de titânio e peças para painéis solares.

A empresa teve lucro líquido de 10 milhões de dólares, ou 0,01 por ação, comparado a 452 milhões de dólares, ou 0,48 dólar por papel, um ano antes.

Excluindo itens extraordinários, o ganho foi de 0,44 dólar por ação. Sob essa métrica, analistas previam lucro de 0,46 dólar, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

A DuPont planeja demitir 1.500 funcionários em todo o mundo --equivalente a cerca de 2 por cento do quadro de 70 mil trabalhadores-- nos próximos 12 a 18 meses, como parte de um plano de reestruturação com o qual a companhia espera economizar perto de 450 milhões de dólares.

A empresa prevê lucro entre 3,25 e 3,30 dólares por ação este ano, abaixo da estimativa de Wall Street, de 3,93 dólares.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Negócios

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Após anúncio de parceria com Aliexpress, Magalu quer trazer mais produtos dos Estados Unidos

De entregadores a donos de fábrica: irmãos faturam R$ 3 milhões com pão de queijo mineiro

Mais na Exame