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Dona da Zara estuda 25 mil demissões temporárias na Espanha

Demissões temporárias são uma prática na Espanha que permite demitir trabalhadores durante períodos de estresse financeiro com o objetivo de recontratá-los

Zara: A empresa fechou lojas na Espanha e continuará pagando o salário completo aos funcionários até 15 de abril (Alexander Joe/AFP/AFP)
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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2020 às 08h00.

Última atualização em 22 de março de 2020 às 20h03.

A Index, proprietária da marca de roupas Zara , avalia a demissão temporária de 25 mil funcionários de suas lojas na Espanha em meados de abril, caso o estado de emergência do país se estender além desse período.

A empresa fechou lojas na Espanha e continuará pagando o salário completo aos funcionários até 15 de abril. Depois disso, a empresa poderá introduzir um plano de demissão temporária caso as lojas tenham de permanecer fechadas, segundo um representante da empresa. Para os que possam ser temporariamente demitidos, a varejista pagará a diferença entre o seguro-desemprego e o salário habitual, de acordo com o representante.

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No início da semana, a Inditex disse que metade de suas lojas em todo o mundo estavam fechadas devido à nova pandemia de coronavírus . As vendas caíram 24% na primeira quinzena deste mês em moeda local.

Demissões temporárias são uma prática pela qual a Espanha permite que empresas demitam trabalhadores durante períodos de estresse financeiro com o objetivo de recontratá-los quando a situação melhora. O governo paga benefícios de seguro-desemprego aos trabalhadores, e os planos precisam ser negociados com sindicatos e revisados pelo Ministério do Trabalho.

Centenas de empresas apresentaram planos de demissões temporárias na Espanha desde que o governo anunciou o estado de emergência, em 13 de março.

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