Disputa pelo poder na HRT vira batalha judicial
A disputa interna na petroleira já extrapola para os tribunais, com ações entre ex-conselheiros e a petroleira
Da Redação
Publicado em 20 de março de 2014 às 08h51.
Rio - Acionistas da petroleira HRT elegeram, na quarta-feira, 19, em assembleia geral extraordinária (AGE) a chapa única indicada pela companhia aos conselhos de administração e fiscal. O resultado foi uma vitória do empresário Nelson Tanure, maior acionista da empresa por meio da JG Petrochem (19,25%), e do fundador da HRT, Márcio Mello.
A disputa interna agora extrapola para os tribunais, com ações entre ex-conselheiros e a petroleira.
A briga pelo poder na HRT se intensificou em dezembro, após a renúncia conjunta de seis conselheiros em reação ao afastamento de Marcello Pacheco e Edmundo Falcão Koblitz do conselho fiscal. Envolvidos em divergências com a diretoria e Mello, eles foram acusados de trabalhar para concorrentes.
Foram eleitos ontem para o conselho de administração o ex-ministro das Comunicações Hélio Costa (presidente), Vinicius Carrasco (vice), o ex-diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Biocombustível e Gás Natural (ANP) Haroldo Lima, Pedro Grossi, Ronaldo Carvalho, William Connell Steers e Elias Shikongo. O conselho fiscal será composto por Elias de Matos Brito, Roberto Portella e Gilberto Braga.
Minoritários
Acionistas minoritários articularam candidaturas independentes de Renzo Bernardi e Celso Atem ao conselho fiscal, mas não tiveram sucesso. Na véspera da assembleia, o Tribunal de Justiça do Rio determinou a recondução de Koblitz e Pacheco ao cargo para cumprir o restante do mandato.
Mas, em uma reviravolta, a assembleia decidiu processá-los, acatando uma proposta de Tanure, alinhado a Mello, e impedindo a reintegração deles.
Segundo fontes, os ex-conselheiros estudam pedir a anulação da assembleia. Além de ameaçar processar Pacheco e Koblitz, a HRT entrou com ação por danos morais contra o ex-conselheiro de administração Charles Laganá Putz, na 29ª Vara Cível. Putz estava no grupo de conselheiros que renunciou no fim de 2013. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Rio - Acionistas da petroleira HRT elegeram, na quarta-feira, 19, em assembleia geral extraordinária (AGE) a chapa única indicada pela companhia aos conselhos de administração e fiscal. O resultado foi uma vitória do empresário Nelson Tanure, maior acionista da empresa por meio da JG Petrochem (19,25%), e do fundador da HRT, Márcio Mello.
A disputa interna agora extrapola para os tribunais, com ações entre ex-conselheiros e a petroleira.
A briga pelo poder na HRT se intensificou em dezembro, após a renúncia conjunta de seis conselheiros em reação ao afastamento de Marcello Pacheco e Edmundo Falcão Koblitz do conselho fiscal. Envolvidos em divergências com a diretoria e Mello, eles foram acusados de trabalhar para concorrentes.
Foram eleitos ontem para o conselho de administração o ex-ministro das Comunicações Hélio Costa (presidente), Vinicius Carrasco (vice), o ex-diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Biocombustível e Gás Natural (ANP) Haroldo Lima, Pedro Grossi, Ronaldo Carvalho, William Connell Steers e Elias Shikongo. O conselho fiscal será composto por Elias de Matos Brito, Roberto Portella e Gilberto Braga.
Minoritários
Acionistas minoritários articularam candidaturas independentes de Renzo Bernardi e Celso Atem ao conselho fiscal, mas não tiveram sucesso. Na véspera da assembleia, o Tribunal de Justiça do Rio determinou a recondução de Koblitz e Pacheco ao cargo para cumprir o restante do mandato.
Mas, em uma reviravolta, a assembleia decidiu processá-los, acatando uma proposta de Tanure, alinhado a Mello, e impedindo a reintegração deles.
Segundo fontes, os ex-conselheiros estudam pedir a anulação da assembleia. Além de ameaçar processar Pacheco e Koblitz, a HRT entrou com ação por danos morais contra o ex-conselheiro de administração Charles Laganá Putz, na 29ª Vara Cível. Putz estava no grupo de conselheiros que renunciou no fim de 2013. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.