Negócios

Diretor da PDVSA é detido por suspeita de corrupção

José Luis Parada teria se envolvido em irregularidades administrativas na contratação de empresas para o embarque de combustíveis


	PDVSA: a gasolina na Venezuela é a mais barata do mundo, o que criou um negócio lucrativo para os contrabandistas de combustível
 (Stephen Ferry/Redux/latinstock)

PDVSA: a gasolina na Venezuela é a mais barata do mundo, o que criou um negócio lucrativo para os contrabandistas de combustível (Stephen Ferry/Redux/latinstock)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2015 às 19h23.

Caracas - Um diretor da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) foi detido nesta segunda-feira por suspeita de corrupção, afirmou o Ministério Público em nota à imprensa.

O diretor-executivo de Produção da PDVSA Ocidente, José Luis Parada, foi detido nesta segunda-feira numa base aérea do Estado de Zulia pelo seu suposto envolvimento em irregularidades administrativas na contratação de empresas para o embarque de combustíveis.

A apenas 0,016 dólar por litro, a gasolina na Venezuela é a mais barata do mundo, o que criou um negócio lucrativo para os contrabandistas de combustível que operam nos mais de 2.200 quilômetros de fronteira com a Colômbia.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse em janeiro que o país membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) precisa aumentar os preços dos combustíveis para limitar as perdas para os cofres do Estado estimadas em torno de 12,5 bilhões de dólares anuais.

Parada é irmão de Nubia Parada, ex-diretora geral da Mercados Internos do Ministério de Petróleo, detida na semana passada por também estar envolvida em supostas irregularidades nos envios de gasolina.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaCorrupçãoEnergiaEscândalosFraudesPetróleoVenezuela

Mais de Negócios

Sentimentos em dados: como a IA pode ajudar a entender e atender clientes?

Como formar líderes orientados ao propósito

Em Nova York, um musical que já faturou R$ 1 bilhão é a chave para retomada da Broadway

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Mais na Exame