Negócios

Dexia tem prejuízo no 1º semestre de 2012

Banco teve queda para o patamar de 1,2 bilhão de euros

O Dexia respondia por quase 40% do mercado de empréstimos municipais franceses antes de seu quase colapso no final deste ano (John Thys/AFP)

O Dexia respondia por quase 40% do mercado de empréstimos municipais franceses antes de seu quase colapso no final deste ano (John Thys/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2012 às 13h52.

Bruxelas - O banco franco-belga Dexia teve prejuízo de 1,2 bilhão de euros no primeiro semestre de 2012, comparado com a perda de 3,9 bilhões de euros registrada ano passado. Apesar de ter reduzido suas perdas desde o primeiro semestre de 2011, o Dexia disse que se esforçou nos primeiros seis meses deste ano para lidar com a deterioração nas condições de mercado, particularmente com "as pressões persistentes vindas da crise de dívida soberana dentro da zona do euro".

Os negócios com as ações do Dexia foram temporariamente suspensos na manhã desta sexta-feira por determinação da autoridade do mercado de ações da Bélgica após o banco ter publicado seus resultados antes do planejado. Segundo a autoridade belga, a suspensão dos negócios com ações do Dexia teve por objetivo "dar tempo ao mercado para digerir" os resultados do banco no segundo trimestre.

A exposição do Dexia aos países atingidos pela crise de dívida na zona do euro, como Itália, Grécia, Portugal, Espanha e Irlanda, foi de 38,96 bilhões de euros no primeiro semestre do ano, incluindo dívida soberana. O banco, que foi resgatado pela segunda vez em outubro do ano passado, disse que as negociações entre os reguladores da União Europeia e os países que ajudaram em seu resgate - Bélgica, França e Luxemburgo - estão em andamento.

A Comissão Europeia tem acompanhado de perto os planos de reestruturação do Dexia e salientou preocupações específicas com a França sobre como resolver as operações municipais de empréstimos do banco no país. O Dexia respondia por quase 40% do mercado de empréstimos municipais franceses antes de seu quase colapso no final deste ano.

No mês passado, a Comissão aprovou provisoriamente um aumento nas garantias do Estado para 55 bilhões de euros até 30 de setembro, quando o banco deve apresentar seus planos para o futuro. As informações são da Dow Jones.

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