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Deutsche Bank anuncia 9 mil demissões e cortes de filiais

O novo copresidente da instituição anunciou que, até 2018, serão eliminados 9 mil postos de trabalho - embora não tenha detalhado em quais regiões e divisões

Deutsche Bank: "Asseguro que esta redução de postos de trabalho será feita de uma forma justa e em contato com os representantes dos trabalhadores" (Luke MacGregor/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2015 às 07h49.

Berlim - O Deutsche Bank , maior grupo bancário da Alemanha, anunciou nesta quinta-feira que encerrará completamente suas operações em dez países, entre eles Argentina, Chile, México, Peru e Uruguai, dentro de um profundo processo de reestruturação.

Os outros países afetados pela medida são Dinamarca, Finlândia, Noruega, Malta e Nova Zelândia, informou o banco no dia em que apresentou seus resultados do terceiro trimestre, com prejuízo recorde.

O novo copresidente da instituição, John Cryan, anunciou além disso que, até 2018, serão eliminados 9 mil postos de trabalho - embora não tenha detalhado em quais regiões e divisões - e que será reduzido o número de filiais na Alemanha, seu principal mercado, e na Europa Ocidental.

"Asseguro que esta redução de postos de trabalho será feita de uma forma justa e em contato com os representantes dos trabalhadores", declarou.

Este corte de pessoal afetará principalmente a Alemanha, onde haverá 4 mil demissões e serão 200 escritórios, antecipou na entrevista coletiva Christian Sewing, diretor da área de Clientes Privados e Empresas.

Além disso, o banco rescindirá 6 mil contratos com trabalhadores terceirizados, cerca de 20% do total, sobretudo na área de informática, com a intenção de ter um maior controle sobre este setor.

Como a esses 9 mil postos de trabalho cortados devem ser acrescentados os de sua unidade de varejo Postbank - que está em processo de venda -, até 2018 o número de funcionários em tempo integral do Deutsche Bank será diminuído de 103 mil para 77 mil, segundo a instituição.

Esta redução de pessoal terá um custo de 3,5 bilhões de euros para o banco em indenizações e compensações.

Cryan explicou que para que o Deutsche Bank volte a ser atrativo, é preciso primeiro tomar "decisões duras", que afeta empregados, filiais e acionistas, que não receberão dividendos nem este ano, nem no próximo.

O objetivo principal do banco na nova era que começou com a contratação de Cryan é voltar a ser "íntegro e confiável" com "lucros sustentáveis" que incorrerão em menores riscos e elevarão seus padrões de capital.

Os resultados dos dois próximos anos serão negativamente afetados pela reestruturação do grupo, e 2018 será um "ano decisivo" para o banco, explicou Cryan.

O Deutsche Bank anunciou hoje que entre janeiro e setembro teve prejuízo de 4,647 bilhões de euros. No mesmo período do ano anterior, teve lucro líquido de 1,25 bilhão de euros.

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Os outros países afetados pela medida são Dinamarca, Finlândia, Noruega, Malta e Nova Zelândia, informou o banco no dia em que apresentou seus resultados do terceiro trimestre, com prejuízo recorde.

O novo copresidente da instituição, John Cryan, anunciou além disso que, até 2018, serão eliminados 9 mil postos de trabalho - embora não tenha detalhado em quais regiões e divisões - e que será reduzido o número de filiais na Alemanha, seu principal mercado, e na Europa Ocidental.

"Asseguro que esta redução de postos de trabalho será feita de uma forma justa e em contato com os representantes dos trabalhadores", declarou.

Este corte de pessoal afetará principalmente a Alemanha, onde haverá 4 mil demissões e serão 200 escritórios, antecipou na entrevista coletiva Christian Sewing, diretor da área de Clientes Privados e Empresas.

Além disso, o banco rescindirá 6 mil contratos com trabalhadores terceirizados, cerca de 20% do total, sobretudo na área de informática, com a intenção de ter um maior controle sobre este setor.

Como a esses 9 mil postos de trabalho cortados devem ser acrescentados os de sua unidade de varejo Postbank - que está em processo de venda -, até 2018 o número de funcionários em tempo integral do Deutsche Bank será diminuído de 103 mil para 77 mil, segundo a instituição.

Esta redução de pessoal terá um custo de 3,5 bilhões de euros para o banco em indenizações e compensações.

Cryan explicou que para que o Deutsche Bank volte a ser atrativo, é preciso primeiro tomar "decisões duras", que afeta empregados, filiais e acionistas, que não receberão dividendos nem este ano, nem no próximo.

O objetivo principal do banco na nova era que começou com a contratação de Cryan é voltar a ser "íntegro e confiável" com "lucros sustentáveis" que incorrerão em menores riscos e elevarão seus padrões de capital.

Os resultados dos dois próximos anos serão negativamente afetados pela reestruturação do grupo, e 2018 será um "ano decisivo" para o banco, explicou Cryan.

O Deutsche Bank anunciou hoje que entre janeiro e setembro teve prejuízo de 4,647 bilhões de euros. No mesmo período do ano anterior, teve lucro líquido de 1,25 bilhão de euros.

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