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Demanda por viagens resiste na Europa, diz easyJet

Há, porém, uma série de choques com potencial de afetar o mercado de viagens, como os ataques em Paris na sexta-feira

Aviões da easyJet em Luton, na Inglaterra (Oli Scarff/Staff/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 09h33.

Londres - A companhia aérea britânica easyJet disse que a demanda por voos na Europa está resiliente e que está encomendando mais 36 aeronaves para impulsionar sua expansão após divulgar um salto de 18 por cento no lucro anual nesta terça-feira.

A presidente-executiva, Carolyn McCall, disse, porém, que uma série de choques com potencial de afetar o mercado de viagens, como os ataques em Paris na sexta-feira e a queda de um avião russo sobre o Egito em outubro, estão tendo impacto.

"Você sempre verá um período de esfriamento, mas também vê uma volta bastante rápida às viagens novamente", disse McCall em teleconferência, quando questionada sobre viagens para a França.

No geral, a companhia disse que clientes continuaram comprando passagens, com as reservas em linha com o ano passado.

Para o inverno do hemisfério norte, a rival de baixo custo e maior porte Ryanair tem falado de uma guerra de preços no mercado europeu, conforme companhias aéreas elevam a capacidade e competem umas contra as outras em um ambiente de menores preços do combustível.

Mas a easyJet previu apenas "um leve declínio" na receita por assento com câmbio constante para os seis meses até o fim de março, desafiando a visão da Ryanair.

A easyJet disse que manterá o ímpeto dos lucros ao elevar o número de passageiros em 7 por cento no ano, controlando custos e explorando seus horários de pousos e decolagens nos principais aeroportos, área em que a Ryanair está tentando ganhar terreno após ter historicamente se focado em aeroportos menores.

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A presidente-executiva, Carolyn McCall, disse, porém, que uma série de choques com potencial de afetar o mercado de viagens, como os ataques em Paris na sexta-feira e a queda de um avião russo sobre o Egito em outubro, estão tendo impacto.

"Você sempre verá um período de esfriamento, mas também vê uma volta bastante rápida às viagens novamente", disse McCall em teleconferência, quando questionada sobre viagens para a França.

No geral, a companhia disse que clientes continuaram comprando passagens, com as reservas em linha com o ano passado.

Para o inverno do hemisfério norte, a rival de baixo custo e maior porte Ryanair tem falado de uma guerra de preços no mercado europeu, conforme companhias aéreas elevam a capacidade e competem umas contra as outras em um ambiente de menores preços do combustível.

Mas a easyJet previu apenas "um leve declínio" na receita por assento com câmbio constante para os seis meses até o fim de março, desafiando a visão da Ryanair.

A easyJet disse que manterá o ímpeto dos lucros ao elevar o número de passageiros em 7 por cento no ano, controlando custos e explorando seus horários de pousos e decolagens nos principais aeroportos, área em que a Ryanair está tentando ganhar terreno após ter historicamente se focado em aeroportos menores.

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