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Dell adia votação sobre oferta de compra para 24 de julho

Co-fundador da empresa e seu sócio ficaram aquém dos votos necessários para avançar com a maior aquisição desde a crise financeira


	Ações da Dell subiram cerca de 2%, para US$13,17, ainda abaixo dos US$13,65 que Michael Dell e seu parceiro de private equity estão oferecendo aos acionistas
 (Sean Gallup/Getty Images)

Ações da Dell subiram cerca de 2%, para US$13,17, ainda abaixo dos US$13,65 que Michael Dell e seu parceiro de private equity estão oferecendo aos acionistas (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2013 às 14h06.

Round Rock e Nova York - A Dell adiou uma votação crucial sobre a oferta de compra do presidente-executivo Michael Dell de 24,4 bilhões de dólares para 24 de julho, ganhando tempo para solicitar mais votos por procuração e angariar mais apoio.

O co-fundador da empresa e seu sócio Silver Lake ficaram aquém dos votos necessários para avançar com a maior aquisição desde a crise financeira, apesar de Vanguard e BlackRock estarem agora apoiando a proposta, disse à Reuters uma fonte familiarizada com o assunto nesta quinta-feira.

As ações da Dell subiam cerca de 2 por cento, para 13,17 dólares (às 13h27, horário de Brasília), ainda abaixo dos 13,65 dólares que Michael Dell e seu parceiro de private equity estão oferecendo aos acionistas.

Vanguard e BlackRock eram contrários ao acordo que muitos dizem desvalorizar a terceira maior fabricante de PCs do mundo, mas mudaram de lado. No entanto, para passar, a proposta ainda precisava de mais adesões a partir do início da manhã desta quinta-feira, disse a fonte, pedindo anonimato porque o assunto não é público.

O membro do conselho Alex Mandl, presidente de uma comissão especial que supervisiona a compra, definiu a nova data de reunião para quarta-feira.

Outros investidores anteriormente visto como votos decisivos, como o State Street, Bank of New York Mellon e Invesco também votaram a favor do acordo, na véspera da reunião dos acionistas, disse a fonte.

É incomum as empresas adiarem reuniões de acionistas em tão curto prazo, mas especialistas em governança dizem que isso pode ser feito se o estatuto social da companhia permitir.

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