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Cyrela vê recuperação de margens em 2012; ações recuam

Construtora teve lucro líquido de R$ 96 milhões, queda de 42,8% na comparação anual

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Ações da construtora recuavam 6,34%, cotadas a R$ 13,73 (Fernando Vivas)

Ações da construtora recuavam 6,34%, cotadas a R$ 13,73 (Fernando Vivas)

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Vivian Pereira

Publicado em 12 de agosto de 2011 às, 15h11.

São Paulo - Depois de fechar o segundo trimestre com resultados aquém do esperado pelo mercado e inferiores aos apurados um ano antes, a Cyrela Brazil Realty aposta em 2012 como o ano em que colocará suas operações e seus números nos trilhos novamente.

A construtora e incorporadora divulgou na véspera lucro líquido de 96 milhões de reais para os três meses até junho, queda de 42,8 por cento sobre o mesmo período em 2010. O ganho também ficou abaixo da média de previsões de oito analistas consultados pela Reuters, que estimava lucro de 105,7 milhões de reais para a empresa no período.

A geração de caixa, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou 141 milhões de reais no período, enquanto um ano antes havia sido de 223 milhões de reais. Já a margem Ebitda passou de 18,5 para 10,2 por cento.

"(O ano de) 2011 é um ano de transição. A recuperação das margens virá em 2012", disse o diretor-presidente e fundador da Cyrela, Elie Horn, em teleconferência nesta sexta-feira.

"Continuaremos privilegiando crescimento orgânico... O processo de recuperação de margens está em curso e estamos engajados com a redução de despesas gerais e administrativas", acrescentou.

Na linha de despesas, a empresa projeta maior impacto positivo apenas para o próximo ano, segundo o vice-presidente financeiro, José Florêncio Rodrigues.

No seis primeiros meses de 2011, as despesas comerciais somaram 255,6 milhões de reais, valor 29,6 por cento superior ao registrado um ano antes.

Enquanto isso, as despesas gerais e administrativas somaram 188,7 milhões de reais no semestre, aumento de 20 por cento ano a ano, representando 7,3 por cento da receita líquida e de 7,1 por cento sobre as vendas contratadas.

"Não esperamos grande redução (das despesas) este ano", disse Rodrigues, que prevê nível de despesas entre 5 e 6 por cento sobre as vendas no fechado do ano.


Nesta sexta-feira, o mercado reagia negativamente ao balanço da Cyrela, o que se refletia em forte desvalorização dos papéis da empresa.

Às 14h49, as ações da construtora recuavam 6,34 por cento, cotadas a 13,73 reais. No mesmo instante, o Ibovespa subia 0,45 por cento.

Em relatório, o analista Dan McGoey, do Citi, classificou os números da empresa no trimestre como "fracos". "Apesar da leve melhora nos resultados trimestre a trimestre e previsões de recuperação, estamos esperando melhor visibilidade de ganhos quanto à retomada em 2012", afirmou.

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