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CVM permite que família Batista vote em assembleia da JBS

Família Batista tem 42 por cento dos papéis com direito a voto da JBS e tem sido criticada pelo BNDES após as delações premiadas de Joesley e Wesley

JBS: ações da companhia exibiam alta de 0,22 por cento às 13:59, enquanto o Ibovespa tinha baixa de 0,8 por cento (Paulo Whitaker/Reuters)

JBS: ações da companhia exibiam alta de 0,22 por cento às 13:59, enquanto o Ibovespa tinha baixa de 0,8 por cento (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 14h16.

São Paulo - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu por unanimidade que os controladores da JBS poderão votar na assembleia da processadora de carnes marcada para sexta-feira, contrariando pedido do BNDES pelo afastamento do presidente-executivo da companhia.

A família Batista tem 42 por cento dos papéis com direito a voto da JBS e tem sido criticada pelo BNDES, maior acionista minoritário da companhia, após as delações premiadas dos irmãos Joesley e Wesley em maio, que causaram queda nas ações e obrigaram a empresa a lançar um programa bilionário de venda de ativos.

A decisão do colegiado foi contra o posicionamento da área técnica da CVM, que "registrou que a situação de impedimento de voto se estenderia tanto para o voto direto de Wesley Mendonça Batista e Joesley Mendonça Batista como para o voto indireto", segundo ata da reunião.

Na avaliação do colegiado, "as informações constantes do relatório de análise da Superintendência de Relações com Empresas (SEP) não permitem alcançar as mesmas conclusões da área técnica (...) resta aos próprios acionistas avaliar se estão em situação de conflito de interesses".

As ações da JBS exibiam alta de 0,22 por cento às 13:59, enquanto o Ibovespa tinha baixa de 0,8 por cento.

Procurados nesta quarta-feira, representantes do BNDES não se manifestaram a respeito do posicionamento da CVM.

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