Exame Logo

CVM multa conselheiros da Cimob em R$ 100 mil

Executivos foram punidos pelo atraso na convocação de assembleias gerais ordinárias (AGOs) nos anos de 2009 e 2010, e pelo atraso da realização da AGO de 2008

Leonardo Pereira,  presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2013 às 19h57.

Rio de Janeiro - A Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) condenou os conselheiros de administração da Cimob Participações, Raul Leite Luna e Handerson Murtha, a pagar um total de R$ 100 mil em multas.

Os executivos foram punidos em R$ 50 mil cada pelo atraso na convocação de assembleias gerais ordinárias (AGOs) nos anos de 2009 e 2010, e pelo atraso da realização da AGO referente ao ano de 2008. A companhia também teve problemas na prestação de informações periódicas à CVM. Murtha deixou o cargo após os questionamentos da autarquia.

De acordo com a companhia, as irregularidades decorreram da situação financeira delicada da holding, por conta de dificuldades em receber de devedores inadimplentes. A situação econômica foi agravada por problemas de saúde dos diretores. Com patrimônio negativo, a companhia optou por não convocar assembleia diante do alto custo da publicação do balanço e da baixa participação dos acionistas.

A diretora Ana Novaes, relatora do caso na CVM, entendeu que a condenação deveria ser atenuada, mas considerou que dificuldades financeiras não eximem a administração de suas obrigações e são um risco de mercado. A Cimob tinha de 2008 a 2010 cerca de 30% de seu capital social total em mãos de outros investidores.

Veja também

Rio de Janeiro - A Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) condenou os conselheiros de administração da Cimob Participações, Raul Leite Luna e Handerson Murtha, a pagar um total de R$ 100 mil em multas.

Os executivos foram punidos em R$ 50 mil cada pelo atraso na convocação de assembleias gerais ordinárias (AGOs) nos anos de 2009 e 2010, e pelo atraso da realização da AGO referente ao ano de 2008. A companhia também teve problemas na prestação de informações periódicas à CVM. Murtha deixou o cargo após os questionamentos da autarquia.

De acordo com a companhia, as irregularidades decorreram da situação financeira delicada da holding, por conta de dificuldades em receber de devedores inadimplentes. A situação econômica foi agravada por problemas de saúde dos diretores. Com patrimônio negativo, a companhia optou por não convocar assembleia diante do alto custo da publicação do balanço e da baixa participação dos acionistas.

A diretora Ana Novaes, relatora do caso na CVM, entendeu que a condenação deveria ser atenuada, mas considerou que dificuldades financeiras não eximem a administração de suas obrigações e são um risco de mercado. A Cimob tinha de 2008 a 2010 cerca de 30% de seu capital social total em mãos de outros investidores.

Acompanhe tudo sobre:Construção civilCVM

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame