CVM abre novo inquérito para apurar contratos do Banco Original
Inquérito apura prática por parte do Banco Original em contratos realizados antes da veiculação das notícias sobre as delações dos irmãos Batista
Irmãos Batista: existem três processos administrativos sancionadores em aberto, além de outro inquérito administrativo, uma fiscalização externa, e sete procedimentos de análise envolvendo os controladores da JBS (Claudio Belli/Valor/Agência O Globo)
2 de abril de 2018, 20h09
Rio - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) divulgou a abertura de um novo inquérito administrativo para apurar desvios no grupo JBS associados à delação premiada dos irmãos Joesley e Wesley Batista.
O IA CVM nº 3549/2018 apura eventual prática não equitativa por parte do Banco Original S.A., controlado pela holding J&F, em contratos de derivativos de taxas de juros, realizados antes da veiculação, em 17 de maio de 2017, das notícias sobre as delações.
O novo inquérito decorre do Processo Administrativo 19957.011875/2017-12, aberto em dezembro para analisar operações do banco com contratos futuros de DI1.
Esse processo adicionou fatos novos ao Processo Administrativo 19957.004547/2017-60, aberto em maio para analisar a atuação do Banco no mercado de derivativos, mas que havia sido arquivado.
A informação consta da lista de apurações em curso sobre a JBS, atualizada nesta segunda-feira, 2, no site da autarquia. A instauração de inquérito ainda não é uma acusação formal. Trata-se de um procedimento administrativo que permite ao órgão ouvir os envolvidos, entre outras iniciativas.
Atualmente, existem três processos administrativos sancionadores em aberto, ou seja, processos com acusação já formulada. Além disso, há um outro inquérito administrativo, uma fiscalização externa, e sete procedimentos de análise (processos administrativos) em aberto envolvendo os controladores da JBS Joesley e Wesley Batista, executivos e empresas do grupo (JBS S.A., FB Participações, Seara Alimentos e Eldorado Brasil).
Um oitavo procedimento de análise chegou a ser aberto sobre atuação do Banco Original no mercado de derivativos foi arquivado por falta de indícios de uso de informação privilegiada.
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