Negócios

CSN reforça caixa para aquisições

Com a venda da Riversdale, siderúrgica lucrou cerca de US$ 400 milhões e valor deve ser usado para a compra de novos ativos

CSN: siderúrgica mira compra de novos ativos (Bia Parreiras/EXAME)

CSN: siderúrgica mira compra de novos ativos (Bia Parreiras/EXAME)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 4 de maio de 2011 às 13h03.

São Paulo – Há quase 15 dias, a CSN vendeu sua participação na mina de carvão Riversdale por cerca de 830 milhões de dólares. Com o negócio, a siderúrgica lucrou pelo menos 400 milhões de dólares e o valor pode ser usado para novas aquisições, afirmou Paulo Penido, diretor executivo da companhia, nesta quarta-feira (4/5), em teleconferência com analistas de mercado.
 
Segundo ele, o valor será contabilizado no balanço do próximo semestre da companhia e nada impede que ele seja reciclado na compra de novas empresas. “Fizemos um bom negócio com a venda da Riversdale e agora poderemos focar em novos ativos”, disse Penido.
 
No momento, o único negócio em andamento pela CSN é a compra de 100% das ações do grupo espanhol Afonso Gallardo. No final de 2010, a siderúrgica assinou um memorando que garantia a exclusividade da aquisição. “Estamos com uma equipe na Espanha para a finalização do negócios. Mas nenhum outro negócio internacional está em andamento”, disse o executivo. 
 
Sobre o aumento de participação da Usiminas, Penido se limitou a dizer que não há nenhuma novidade além das já divulgadas pela companhia anteriormente. A CSN elevou recentemente para 10,01% sua participação nas ações ordinárias (com direito a voto) da Usiminas e 5,25% nas ações preferenciais (sem direito a voto). Na ocasião, a CSN afirmou que ainda avaliaria alternativas estratégicas para investir na mineradora.
 
Segundo balanço divulgado pela CSN, o lucro líquido da companhia cresceu 38% na comparação com o mesmo período do ano anterior, somando 616 milhões de reais.  
 
A CSN registrou lucro líquido de R$ 447 milhões no primeiro trimestre de 2011, valor 38% maior que o do mesmo período do ano passado. “Apesar de um trimestre trabalhoso, estamos tranquilos com os resultados e confortáveis com nosso caixa”, afirmou Penido. 
Acompanhe tudo sobre:CSNEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasFusões e AquisiçõesNegociaçõesSiderurgiaSiderurgia e metalurgiaSiderúrgicas

Mais de Negócios

Como formar líderes orientados ao propósito

Em Nova York, um musical que já faturou R$ 1 bilhão é a chave para retomada da Broadway

Empreendedor produz 2,5 mil garrafas de vinho por ano na cidade

Após crise de R$ 5,7 bi, incorporadora PDG trabalha para restaurar confiança do cliente e do mercado

Mais na Exame