Exame Logo

Crise não gerou cancelamento de pedidos, diz Gerdau

Presidente da empresa também disse hoje que a companhia "não está olhando" para a sua concorrente Usiminas, após rumores de fusão

O presidente André Gerdau Johanpetter também descartou nesse momento um programa de recompra de ações (Kiko Ferrite/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2011 às 14h52.

São Paulo - A atual crise no mercado internacional - que ganhou novas dimensões com o rebaixamento do rating (nota) da dívida dos Estados Unidos - não gerou cancelamento de pedidos, afirmou hoje o presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter.

Em conversa com jornalistas após encontro da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), em São Paulo, o executivo disse que as incertezas são grandes, mas "não foi vista uma diminuição do consumo do aço, tanto no Brasil quanto nos demais países (em que a empresa atua). Esses sinais que estão no mercado financeiro não chegaram ao consumo de aço", afirmou. Ele citou que a atual situação é diversa da vivida em 2008, quando após a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers "na semana seguinte já tinha sinais de diminuição de consumo", disse. Em sua avaliação, "por enquanto, a situação está descolada do mercado financeiro".

O presidente da Gerdau descartou nesse momento um programa de recompra de ações. O executivo reafirmou que o foco da companhia é de investimentos nas operações da Gerdau, além da redução de dívida.

Usiminas

O presidente da Gerdau disse hoje que a companhia "não está olhando" para a sua concorrente Usiminas. A afirmação veio em resposta a um questionamento sobre os rumores que voltaram com força ontem às mesas de operação na Bolsa sobre uma possível fusão entre as siderúrgicas.

"Já divulgamos a nossa posição. Foi especulado que nós temos interesse, mas não temos", ressaltou o executivo. Segundo ele, "nunca existiu" um estudo para traçar a possível sinergia da Açominas - usina da companhia em Minais Gerais - com a Usiminas. Ontem, a Agência Estado publicou nota com fonte sobre a possibilidade de a Açominas ser o elo de ligação entre as siderúrgicas, na hipótese de uma fusão, ainda conforme os rumores.

Johannpeter disse ainda que o dinheiro que foi levantado na oferta pública de ações, de R$ 3,6 bilhões, realizada este ano, será utilizado no próprio negócio, tendo como um dos objetivos diminuir a dívida da empresa.

Veja também

São Paulo - A atual crise no mercado internacional - que ganhou novas dimensões com o rebaixamento do rating (nota) da dívida dos Estados Unidos - não gerou cancelamento de pedidos, afirmou hoje o presidente da Gerdau, André Gerdau Johannpeter.

Em conversa com jornalistas após encontro da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), em São Paulo, o executivo disse que as incertezas são grandes, mas "não foi vista uma diminuição do consumo do aço, tanto no Brasil quanto nos demais países (em que a empresa atua). Esses sinais que estão no mercado financeiro não chegaram ao consumo de aço", afirmou. Ele citou que a atual situação é diversa da vivida em 2008, quando após a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers "na semana seguinte já tinha sinais de diminuição de consumo", disse. Em sua avaliação, "por enquanto, a situação está descolada do mercado financeiro".

O presidente da Gerdau descartou nesse momento um programa de recompra de ações. O executivo reafirmou que o foco da companhia é de investimentos nas operações da Gerdau, além da redução de dívida.

Usiminas

O presidente da Gerdau disse hoje que a companhia "não está olhando" para a sua concorrente Usiminas. A afirmação veio em resposta a um questionamento sobre os rumores que voltaram com força ontem às mesas de operação na Bolsa sobre uma possível fusão entre as siderúrgicas.

"Já divulgamos a nossa posição. Foi especulado que nós temos interesse, mas não temos", ressaltou o executivo. Segundo ele, "nunca existiu" um estudo para traçar a possível sinergia da Açominas - usina da companhia em Minais Gerais - com a Usiminas. Ontem, a Agência Estado publicou nota com fonte sobre a possibilidade de a Açominas ser o elo de ligação entre as siderúrgicas, na hipótese de uma fusão, ainda conforme os rumores.

Johannpeter disse ainda que o dinheiro que foi levantado na oferta pública de ações, de R$ 3,6 bilhões, realizada este ano, será utilizado no próprio negócio, tendo como um dos objetivos diminuir a dívida da empresa.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas japonesasFusões e AquisiçõesGerdauSiderurgiaSiderurgia e metalurgiaSiderúrgicasUsiminas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame