Crise leva Deutsche Bank a prejuízo no quarto trimestre
O prejuízo antes de impostos foi de US$ 463 milhões
Da Redação
Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 14h45.
Frankfurt - O Deutsche Bank anunciou nesta quinta-feira que teve prejuízo antes de impostos no quatro trimestre, afetado pela crise de dívida soberana, encargos judiciais e apostas equivocadas.
O prejuízo antes de impostos de 351 milhões de euros (463 milhões de dólares) no quarto trimestre se compara ao lucro de 707 milhões de euros um ano antes e ficou muito abaixo da previsão de lucro de 1,05 bilhão de euros em pesquisa da Reuters com bancos e corretoras.
"Os resultados são uma catástrofe", disse o analista Dirk Becker, da corretora Kepler, acrescentando que o balanço teria ficado perto do consenso do mercado se não houvesse itens extraordinários.
A receita de operações com produtos de dívida caiu 38 por cento no trimestre. O banco reservou 380 milhões de euros para litígios nas divisões corporativa e mobiliária.
A divisão de investimentos corporativos teve um prejuízo antes de impostos de 722 milhões de euros.
Os resultados foram divulgados antes do presidente-executivo, Josef Ackermann, passar o comando da instituição alemã aos banqueiros Anshu Jain e Juergen Fitschen, que devem assumir como copresidentes-executivos em maio.
Frankfurt - O Deutsche Bank anunciou nesta quinta-feira que teve prejuízo antes de impostos no quatro trimestre, afetado pela crise de dívida soberana, encargos judiciais e apostas equivocadas.
O prejuízo antes de impostos de 351 milhões de euros (463 milhões de dólares) no quarto trimestre se compara ao lucro de 707 milhões de euros um ano antes e ficou muito abaixo da previsão de lucro de 1,05 bilhão de euros em pesquisa da Reuters com bancos e corretoras.
"Os resultados são uma catástrofe", disse o analista Dirk Becker, da corretora Kepler, acrescentando que o balanço teria ficado perto do consenso do mercado se não houvesse itens extraordinários.
A receita de operações com produtos de dívida caiu 38 por cento no trimestre. O banco reservou 380 milhões de euros para litígios nas divisões corporativa e mobiliária.
A divisão de investimentos corporativos teve um prejuízo antes de impostos de 722 milhões de euros.
Os resultados foram divulgados antes do presidente-executivo, Josef Ackermann, passar o comando da instituição alemã aos banqueiros Anshu Jain e Juergen Fitschen, que devem assumir como copresidentes-executivos em maio.