Crescimento, inovação ou clientes? Pesquisa mostra o real foco dos CEOs

São Paulo – Quando uma empresa afirma que sua maior prioridade é a sustentabilidade, a inovação ou o relacionamento com o consumidor, pode ser que isso seja apenas uma jogada de marketing. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa feita pela associação global The Conference Board Inc.. De acordo com o estudo, a prioridade unânime de presidentes-executivos de empresas é o crescimento dos negócios.

Ao todo, 704 CEOs de todo o mundo foram entrevistados entre novembro de 2010 e janeiro deste ano. Eles precisaram colocar 10 quesitos pré-definidos por ordem de prioridade. Além do crescimento, o único ponto comum foi o décimo lugar, com a relação com investidores. A atenção dedicada a outros pontos varia de acordo com o segmento da empresa e até com a região do mundo.

Desafios

Essa pesquisa não serve apenas para mostrar que as empresas querem ganhar dinheiro. O objetivo da instituição foi, na verdade, mostrar quais são os desafios aos quais as companhias têm prestado mais atenção neste contexto pós-crise financeira mundial, iniciada em 2007.

No caso do setor de serviços financeiros, por exemplo, a regulamentação do governo está no segundo lugar em prioridade, enquanto, nos outros serviços, a posição é ocupada pelo desenvolvimento de talentos e, na indústria, é melhoria dos custos que está na segunda posição. Isso mostra que esses são os pontos que os CEOs consideram mais essenciais para desenvolver no momento.

É por isso que, na média global, o quesito “talento” aparece em segundo lugar. Diante da recuperação das economias e da dificuldade de encontrar um grande número de pessoas capazes de ocupar cargos de liderança, as empresas têm se deparado com o desafio de desenvolver sua força de trabalho e treinar seus funcionários para que eles sejam os futuros líderes da companhia.

“O consenso entre os CEOs foi claro: ter o talento certo vai fazer uma diferença crucial na execução contra qualquer um dos desafios dos negócios de hoje", disse a diretora de capital humano da The Conference Board, Rebecca Ray, em comunicado à imprensa. A melhoria dos custos e a inovação aparecem na lista geral em terceiro e quarto lugares, respectivamente, mesmo estando em níveis diferentes, de acordo com o setor da empresa.

Mundo

Além do segmento, os desafios também variam de acordo com a localidade. Segundo o estudo, nas organizações dos Estados Unidos, o desafio mais crítico – depois do crescimento – é a regulamentação governamental. Os presidentes-executivos americanos veem esse ponto como, ao mesmo tempo, um obstáculo para crescer e um incentivo à inovação e, por isso, a regulamentação precisa ser vista com mais atenção.

Na Europa, a melhoria dos custos é a segunda prioridade, devido ao contexto de reerguimento lento da crise global e das questões estruturais de mercado e trabalho, que são barreiras para as empresas de lá. Já na Ásia, a dificuldade maior é a atração, retenção e desenvolvimento de talentos. Em uma época em que o país cresce em um ritmo acelerado, encontrar profissionais que possam suprir a demanda é crucial para a manutenção deste crescimento.

São Paulo – Quando uma empresa afirma que sua maior prioridade é a sustentabilidade, a inovação ou o relacionamento com o consumidor, pode ser que isso seja apenas uma jogada de marketing. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa feita pela associação global The Conference Board Inc.. De acordo com o estudo, a prioridade unânime de presidentes-executivos de empresas é o crescimento dos negócios.

Ao todo, 704 CEOs de todo o mundo foram entrevistados entre novembro de 2010 e janeiro deste ano. Eles precisaram colocar 10 quesitos pré-definidos por ordem de prioridade. Além do crescimento, o único ponto comum foi o décimo lugar, com a relação com investidores. A atenção dedicada a outros pontos varia de acordo com o segmento da empresa e até com a região do mundo.

Desafios

Essa pesquisa não serve apenas para mostrar que as empresas querem ganhar dinheiro. O objetivo da instituição foi, na verdade, mostrar quais são os desafios aos quais as companhias têm prestado mais atenção neste contexto pós-crise financeira mundial, iniciada em 2007.

No caso do setor de serviços financeiros, por exemplo, a regulamentação do governo está no segundo lugar em prioridade, enquanto, nos outros serviços, a posição é ocupada pelo desenvolvimento de talentos e, na indústria, é melhoria dos custos que está na segunda posição. Isso mostra que esses são os pontos que os CEOs consideram mais essenciais para desenvolver no momento.

É por isso que, na média global, o quesito “talento” aparece em segundo lugar. Diante da recuperação das economias e da dificuldade de encontrar um grande número de pessoas capazes de ocupar cargos de liderança, as empresas têm se deparado com o desafio de desenvolver sua força de trabalho e treinar seus funcionários para que eles sejam os futuros líderes da companhia.

“O consenso entre os CEOs foi claro: ter o talento certo vai fazer uma diferença crucial na execução contra qualquer um dos desafios dos negócios de hoje", disse a diretora de capital humano da The Conference Board, Rebecca Ray, em comunicado à imprensa. A melhoria dos custos e a inovação aparecem na lista geral em terceiro e quarto lugares, respectivamente, mesmo estando em níveis diferentes, de acordo com o setor da empresa.

Mundo

Além do segmento, os desafios também variam de acordo com a localidade. Segundo o estudo, nas organizações dos Estados Unidos, o desafio mais crítico – depois do crescimento – é a regulamentação governamental. Os presidentes-executivos americanos veem esse ponto como, ao mesmo tempo, um obstáculo para crescer e um incentivo à inovação e, por isso, a regulamentação precisa ser vista com mais atenção.

Na Europa, a melhoria dos custos é a segunda prioridade, devido ao contexto de reerguimento lento da crise global e das questões estruturais de mercado e trabalho, que são barreiras para as empresas de lá. Já na Ásia, a dificuldade maior é a atração, retenção e desenvolvimento de talentos. Em uma época em que o país cresce em um ritmo acelerado, encontrar profissionais que possam suprir a demanda é crucial para a manutenção deste crescimento.