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Coteminas anuncia parceria com a Shein para produção no Brasil

O memorando prevê que 2 mil dos clientes confeccionistas da empresa passem a ser fornecedores da marca chinesa

Shein: receio do consumidor aumenta com debate de taxação (Jade Gao/AFP/Getty Images)

Shein: receio do consumidor aumenta com debate de taxação (Jade Gao/AFP/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 21 de abril de 2023 às 15h17.

Última atualização em 21 de abril de 2023 às 15h26.

A Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas) anunciou a assinatura de um memorando de entendimentos com a Shein. O memorando prevê que 2 mil dos clientes confeccionistas da empresa passem a ser fornecedores da Shein para atender os mercados doméstico e da América Latina. A parceria também abrange o financiamento para capital de trabalho e contratos de exportação de produtos para o lar.

A Coteminas é de propriedade do atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Josué Gomes da Silva. Ontem, ele participou de uma reunião do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com representantes da empresa de e-commerce chinesa.

Veja também:

Existe Shein sem o modelo Shein? A complexa promessa de nacionalização da varejista

No encontro, a Shein se comprometeu a nacionalizar 85% de suas vendas em quatro anos, com produtos feitos no Brasil. Segundo Haddad, Gomes da Silva intermediou o entendimento com a Shein. Depois, a Shein anunciou que fará investimentos de cerca de R$ 750 milhões no setor têxtil brasileiro para gerar até 100 mil empregos indiretos no País nos próximos três anos.

O anúncio ocorre em meio às discussões sobre sonegação de impostos nas compras em sites estrangeiros que vendem para o Brasil. Depois de divulgar que iria taxar sites asiáticos, o governo recuou com a repercussão negativa da proposta.

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