Corte de custos ajuda Xstrata a ter lucro acima do esperado
A mineradora sofreu com a turbulência do mercado e fez uma baixa contábil de US$ 514 milhões
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2012 às 09h29.
Londres - A mineradora anglo-suíça Xstrata, que a Glencore tenta comprar por 26 bilhões de dólares, teve queda de 31 por cento no lucro do primeiro semestre, menos do que o previsto, apoiada em cortes de custos que ajudaram a compensar o impacto de menores preços e produção menor de cobre.
A mineradora sofreu com a turbulência do mercado e fez uma baixa contábil de 514 milhões de dólares referente à participação de quase 25 por cento na mineradora de platina Lonmin, que, assim como todo o setor sul-africano, teve o impacto de maiores custos e fraca demanda, além de paradas de produção.
A Xstrata, uma das maiores produtoras mundiais de carvão térmico e cobre, chegou a acordo no começo do ano para ser comprada pela trader de commodities Glencore, a maior acionista da companhia. No entanto, o negócio emperrou em junho, quando a segunda maior acionista da mineradora, a Qatar Holdings, exigiu uma oferta melhor.
Analistas aguardavam os resultados da Xstrata para obterem sinais de piora na lucratividade ou de deterioração do cenário, que podem dar razão para a Glencore manter a oferta de 2,8 novas ações por cada papel.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) para os primeiros seis meses de 2012 ficou levemente acima de 4 bilhões de dólares, quase 30 por cento abaixo do resultado do mesmo período do ano passado.
Analistas estimavam, em média, Ebitda de 3,87 bilhões de dólares. Enquanto isso, o lucro operacional despencou 42 por cento, para 2,45 bilhões de dólares.
"A curto prazo, acreditamos que as ações da Xstrata se guiarão menos pelos ganhos e mais pela visão do mercado sobre a fusão com a Glencore", afirmou o Merrill Lynch em relatório.
Londres - A mineradora anglo-suíça Xstrata, que a Glencore tenta comprar por 26 bilhões de dólares, teve queda de 31 por cento no lucro do primeiro semestre, menos do que o previsto, apoiada em cortes de custos que ajudaram a compensar o impacto de menores preços e produção menor de cobre.
A mineradora sofreu com a turbulência do mercado e fez uma baixa contábil de 514 milhões de dólares referente à participação de quase 25 por cento na mineradora de platina Lonmin, que, assim como todo o setor sul-africano, teve o impacto de maiores custos e fraca demanda, além de paradas de produção.
A Xstrata, uma das maiores produtoras mundiais de carvão térmico e cobre, chegou a acordo no começo do ano para ser comprada pela trader de commodities Glencore, a maior acionista da companhia. No entanto, o negócio emperrou em junho, quando a segunda maior acionista da mineradora, a Qatar Holdings, exigiu uma oferta melhor.
Analistas aguardavam os resultados da Xstrata para obterem sinais de piora na lucratividade ou de deterioração do cenário, que podem dar razão para a Glencore manter a oferta de 2,8 novas ações por cada papel.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) para os primeiros seis meses de 2012 ficou levemente acima de 4 bilhões de dólares, quase 30 por cento abaixo do resultado do mesmo período do ano passado.
Analistas estimavam, em média, Ebitda de 3,87 bilhões de dólares. Enquanto isso, o lucro operacional despencou 42 por cento, para 2,45 bilhões de dólares.
"A curto prazo, acreditamos que as ações da Xstrata se guiarão menos pelos ganhos e mais pela visão do mercado sobre a fusão com a Glencore", afirmou o Merrill Lynch em relatório.