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"Continuamos interessados em Simandou", diz Vale

De acordo com o presidente da empresa, a Vale continua interessada no projeto na Guiné, mas prefere esperar a definição de regras pelo governo do país

Minério de ferro: "Não saímos da Guiné", afirmou o presidente da Vale (Agência Vale/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 14h37.

Sãop Paulo - O presidente da Vale , Murilo Ferreira, explicou nesta quinta-feira que a empresa continua interessada no projeto em Simandou, na Guiné. Mas, por enquanto, a companhia prefere esperar a definição de regras pelo governo do país.

O executivo frisou, contudo, que o discurso não significa uma cobrança ao governo de Guiné. "Terminamos uma fase 2. Nossa visão é que, neste momento, a tarefa está encerrada e um novo estágio precisa de definições", disse em entrevista coletiva no "Vale Day" promovido pela empresa na capital inglesa.

O executivo explicou que a Rio Tinto, por exemplo, já tem a definição de como será a questão logística no país, onde serão minoritários. "A Rio Tinto está muito bem definida no futuro projeto na Guiné. Nós ainda não sabemos o que será para o nosso projeto. É uma questão básica, importantíssima", disse.

"Não saímos da Guiné", reafirmou. Apesar do discurso, o presidente da Vale afirmou aos jornalistas que o discurso não era "uma cobrança" às autoridades.

"Não estamos cobrando nada do governo de Guiné. Sabemos que eles têm o timing deles e estão resolvendo questões com o Clube de Paris e o Fundo Monetário Internacional. Temos profundo respeito pela agenda do governo", disse, ao comentar, em seguida, que a questão "está na mão do governo de Guiné".

Durante a entrevista, Ferreira foi questionado sobre a viabilidade do projeto em Guiné com o atual preço do minério. "Como não sabemos qual será o percurso da logística lá, então não dá para dizer que os atuais US$ 120 são rentáveis ou não", respondeu.

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Sãop Paulo - O presidente da Vale , Murilo Ferreira, explicou nesta quinta-feira que a empresa continua interessada no projeto em Simandou, na Guiné. Mas, por enquanto, a companhia prefere esperar a definição de regras pelo governo do país.

O executivo frisou, contudo, que o discurso não significa uma cobrança ao governo de Guiné. "Terminamos uma fase 2. Nossa visão é que, neste momento, a tarefa está encerrada e um novo estágio precisa de definições", disse em entrevista coletiva no "Vale Day" promovido pela empresa na capital inglesa.

O executivo explicou que a Rio Tinto, por exemplo, já tem a definição de como será a questão logística no país, onde serão minoritários. "A Rio Tinto está muito bem definida no futuro projeto na Guiné. Nós ainda não sabemos o que será para o nosso projeto. É uma questão básica, importantíssima", disse.

"Não saímos da Guiné", reafirmou. Apesar do discurso, o presidente da Vale afirmou aos jornalistas que o discurso não era "uma cobrança" às autoridades.

"Não estamos cobrando nada do governo de Guiné. Sabemos que eles têm o timing deles e estão resolvendo questões com o Clube de Paris e o Fundo Monetário Internacional. Temos profundo respeito pela agenda do governo", disse, ao comentar, em seguida, que a questão "está na mão do governo de Guiné".

Durante a entrevista, Ferreira foi questionado sobre a viabilidade do projeto em Guiné com o atual preço do minério. "Como não sabemos qual será o percurso da logística lá, então não dá para dizer que os atuais US$ 120 são rentáveis ou não", respondeu.

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