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Conselho da Xstrata recomenda fusão com Glencore

A decisão do conselho abre caminho para a fusão, anunciada em fevereiro, que criará uma gigante de mineração com valor de mercado de cerca de US$ 70 bilhões

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	Os acionistas da Xstrata devem votar a favor da oferta melhorada de aquisição feita pela Glencore
 (Divulgação)

Os acionistas da Xstrata devem votar a favor da oferta melhorada de aquisição feita pela Glencore (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2012, 06h46.

O Conselho de Administração da Xstrata recomendou hoje que os acionistas da empresa votem a favor da oferta melhorada de aquisição feita pela Glencore, após fazer várias revisões destinadas a quebrar o impasse sobre a remuneração dos executivos que ameaçou encerrar o acordo.

A decisão do conselho abre caminho para Glencore e Xstrata consumarem a fusão, anunciada em fevereiro, que criará uma gigante de mineração com valor de mercado de cerca de US$ 70 bilhões. A recomendação inclui uma nova estrutura de votação dos acionistas, elaborada após três semanas de consultas. As empresas foram forçadas a renegociar o acordo depois que os acionistas da Xstrata ameaçaram derrubar os termos originais da fusão.

A mudança fundamental envolve a separação da votação sobre os pacotes de retenção dos executivos da votação sobre o acordo de fusão, de modo que a aprovação do negócio não está mais condicionada à aprovação dos pacotes de retenção. Sob a estrutura original, os pacotes de retenção e o acordo de fusão precisavam ser aprovados para o negócio seguir adiante.

Em sua proposta melhorada, a Glencore ofereceu 3,05 de suas ações para cada ação da Xstrata, acima da oferta anterior de 2,8. A empresa também quer seu presidente-executivo, Ivan Glasenberg, à frente da nova companhia.

Já o diretor-presidente da Xstrata, Mick Davis, irá assumir a posição de CEO da empresa combinada, a fim de ajudar na transição, mas deixará o cargo depois de seis meses com um pacote de rescisão de 9,6 milhões de libras (US$ 15,6 milhões).

O negócio traz ainda implicações para o setor de mineração ao redor do mundo. Na América do Sul, além do Brasil, Glencore e Xstrata têm minas no Peru, Colômbia, Bolívia, Argentina e Chile. No País, onde a Xstrata tem uma mina de níquel no Pará em fase de estudos, a fusão pode não ter impacto imediato, segundo analistas. A Vale tentou comprar a Xstrata em 2008, mas as negociações não evoluíram por falta de acordo sobre o preço. As informações são da Dow Jones.

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