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Concessionária de Viracopos pede recuperação judicial, diz Triunfo

Pedido de recuperação judicial engloba as controladas em conjunto Aeroportos Brasil, Aeroportos Brasil Viracopos e Viracopos Estacionamentos

Triunfo Participações e Investimentos protocolou nesta segunda-feira pedido de recuperação judicial da concessionária do Aeroporto Internacional de Viracopos (Germano Lüders/Exame)
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Reuters

Publicado em 7 de maio de 2018 às 10h34.

São Paulo - A Triunfo Participações e Investimentos protocolou nesta segunda-feira pedido de recuperação judicial da concessionária do Aeroporto Internacional de Viracopos , localizado em Campinas (SP), disse a empresa em fato relevante.

O pedido de recuperação judicial engloba as controladas em conjunto Aeroportos Brasil, Aeroportos Brasil Viracopos e Viracopos Estacionamentos.

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"Não obstante os incessantes esforços de seus administradores, a situação financeira das sociedades agravou-se de forma substancial nos últimos dias, levando à decisão por parte dos acionistas do ajuizamento do pedido de recuperação judicial", disse a empresa em fato relevante nesta segunda-feira.

A empresa disse que as operações do aeroporto seguirão dentro da normalidade.

O consórcio Aeroportos Brasil -formado pela Triunfo, a UTC Participações e a francesa Egis Airport Operation- ganhou em fevereiro de 2012 o direito de explorar o aeroporto por 30 anos, em conjunto com a estatal Infraero.

Segundo a Triunfo, Viracopos e seus acionistas vêm suportando prejuízos e dificuldades desde o início da concessão do aeroporto, diretamente decorrente de desequilíbrios econômico-financeiros do contrato de concessão e da crise macroeconômica "que contribuiu para frustrar, em níveis absolutamente exorbitantes e imprevisíveis, a demanda de transporte de passageiros e movimentação de cargas que havia sido projetada à época da licitação".

Em julho do ano passado, os concessionários decidiram devolver a concessão para a União o aeroporto fosse relicitado, com a inclusão do terminal Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

"Entretanto, passados 9 meses do protocolo deste requerimento, até o momento não foram adotadas pelas autoridades administrativas responsáveis as medidas necessárias à qualificação do contrato de concessão no âmbito do PPI, que consiste na primeira fase do processo de relicitação", disse a Triunfo.

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