Negócios

Compra da Webjet pela Gol fica para o ano que vem

Presidente da Gol afirma que não tem expectativas para conclusão da operação; empresas seguem separadas até aprovação do Cade

Queda no lucro por conta da variação cambial (Divulgacao/EXAME)

Queda no lucro por conta da variação cambial (Divulgacao/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2011 às 10h54.

São Paulo – A finalização da compra da Webjet pela Gol vai ficar para 2012. Em teleconferência de resultados trimestrais, Constantino Jr., presidente da Gol, afirmou que não tem nenhuma expectativa para que a operação se defina ainda neste ano. “Vamos continuar operando separadamente”, disse ele, em tom desanimado.

No final de outubro, as empresas assinaram com um Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação (Apro) com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para evitar a integração das operações das empresas até o julgamento final pelo órgão de defesa da concorrência. A Gol anunciou no dia 8 de julho a compra de 100% do capital social da WebJet por 311 milhões de reais.

Resultados trimestrais – A Gol registrou prejuízo líquido de 516,5 milhões de reais revertendo lucro de 110 milhões somados um ano antes. O que provocou as perdas foram as variações cambiais do período.

De acordo com o balanço da companhia, a desvalorização da moeda brasileira gerou uma despesa líquida com variação cambial em aproximadamente 476,4 milhões de reais por conta da maior representatividade dos passivos financeiros da companhia em dólar.

Outro ponto que fez cair o lucro da empresa foi o alto valor dos combustíveis. “O preço do petróleo estava elevado, enquanto a indústria estava mais lenta para gerar receita”, avalia Constantino.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoCadecompanhias-aereasConcorrênciaEmpresasEmpresas brasileirasFusões e AquisiçõesGol Linhas AéreasServiçosSetor de transporteWebjet

Mais de Negócios

De hábito diário a objeto de desejo: como a Nespresso transformou o café em luxo com suas cápsulas?

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram nos anos 80

O negócio que ele abriu no início da pandemia com R$ 500 fatura R$ 20 milhões em 2024

10 mensagens de Natal para clientes; veja frases