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Companhia ferroviária francesa é condenada por discriminação

Mais de 800 ferroviários apresentaram demandas por considerar que estavam prejudicados em suas carreiras e em suas aposentadorias devido a sua nacionalidade

Companhia ferroviária SNCF: foi condenada por "discriminação na execução do contrato de trabalho" e "nos direitos à aposentadoria" (Bloomberg / Balint Porneczi)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 09h51.

A companhia ferroviária francesa SNCF foi condenada nesta segunda-feira por discriminação de centenas de ferroviários marroquinos ou de origem marroquina contratados no início dos anos 1970, anunciou o tribunal trabalhista de Paris.

Mais de 800 ferroviários apresentaram demandas por considerar que estavam prejudicados em suas carreiras e em suas aposentadorias devido a sua nacionalidade. O tribunal deu razão a noventa por cento deles, indicou um dos membros do tribunal trabalhista .

A SNCF foi condenada por "discriminação na execução do contrato de trabalho" e "nos direitos à aposentadoria", segundo o veredicto, que a AFP pôde consultar.

O montante das indenizações por perdas e danos aos demandantes vai de 150.000 a 230.000 euros.

Um total de 150 demandantes acompanharam o anúncio da decisão do tribunal trabalhista, que foi recebido com aplausos.

Os demandantes, imigrantes marroquinos que chegaram à França no início dos anos 70, eram funcionários com contratos privados, e não com os que são aplicados na França aos ferroviários, mais vantajosos.

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Mais de 800 ferroviários apresentaram demandas por considerar que estavam prejudicados em suas carreiras e em suas aposentadorias devido a sua nacionalidade. O tribunal deu razão a noventa por cento deles, indicou um dos membros do tribunal trabalhista .

A SNCF foi condenada por "discriminação na execução do contrato de trabalho" e "nos direitos à aposentadoria", segundo o veredicto, que a AFP pôde consultar.

O montante das indenizações por perdas e danos aos demandantes vai de 150.000 a 230.000 euros.

Um total de 150 demandantes acompanharam o anúncio da decisão do tribunal trabalhista, que foi recebido com aplausos.

Os demandantes, imigrantes marroquinos que chegaram à França no início dos anos 70, eram funcionários com contratos privados, e não com os que são aplicados na França aos ferroviários, mais vantajosos.

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