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Como o brasileiro Hugo Barra, ex-Google, quer mudar a Xiaomi

Depois de trocar Google pela Xiaomi, Hugo Barra estuda mandarim e pensa em como transformar a fabricante chinesa de smartphones numa empresa global


	Hugo Barra: smartphones de baixo preço focados em performance e qualidade para ganhar o mundo
 (Divulgação)

Hugo Barra: smartphones de baixo preço focados em performance e qualidade para ganhar o mundo (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2014 às 11h34.

São Paulo - Hugo Barra está diferente. Desde que trocou o Google pela Xiaomi em agosto do ano passado, o brasileiro tem estudado mandarim e tem pela frente uma nova missão: fazer da fabricante chinesa de gadgets uma empresa global até 2016.

"Dentro de um ano ou dois, nós já estaremos completamente focados na produção de produtos inerentemente globais", afirmou Barra, que é vice-presidente da Xiaomi, em entrevista ao site CNET.com.

Criada há quatro anos, a Xiaomi aumentou sua produção de smartphones de cerca de 7 milhões de unidades para mais de 18 milhões desde 2012 e recentemente transferiu sua sede para um escritório duas vezes maior. Se o plano de Barra der certo, a empresa será uma das principais da área de tecnologia até 2024.

E isso tem tudo para acontecer.

A todo vapor

Na sede da Xiaomi em Pequim, engenheiros que já trabalharam em empresas como Google e Facebook, pensam em gadgets com características globais. Um exemplo é um novo smartphone com tecnologia 4G, sobre o qual Barra preferiu não comentar muito.

Além de investir em novidades, a Xiaomi pretende popularizar o que já existe - como no caso dos smartphones Redmi e Mi-3. De acordo com Barra, a missão da empresa é desenvolver smartphones de baixo preço focados em performance e qualidade.

Dentro da estratégia de crescimento da Xiaomi, está a presença em novos mercados - como Malásia, Índia e Brasil. No caso do último país, estão em curso negociações para a abertura de uma nova fábrica.

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