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Como funciona o conselho da BRF que Abilio pode comandar

Segundo rumores de mercado, empresário pode assumir presidência do conselho administrativo da companhia a partir de abril no lugar de Nildemar Secches

Abilio Diniz: empresário pode assumir presidência do conselho de administração da Brasil Foods (Germano Lüders/EXAME)

Daniela Barbosa

Publicado em 11 de janeiro de 2013 às 06h56.

São Paulo – Abilio Diniz é cogitado para assumir a presidência do conselho administrativo da Brasil Foods . Se escolhido, o empresário e ex-controlador do grupo Pão de Açúcar vai substituir Nildemar Secches – um dos principais responsáveis pela fusão entre a Sadia e a Perdigão.

A decisão, no entanto, só deve ser realmente confirmada ao mercado em abril, quando ocorrerá uma assembleia geral de acionistas para se discutir a troca ou permanência dos atuais membros, incluindo o seu presidente.

Segundo a coluna Radar, de Veja, o nome de Abilio é apoiado por alguns dos principais sócios da companhia, como os fundos de pensão Previ, Petros e Valia. Há rumores de que recentemente, eles teriam discordado de algumas estratégias adotadas por Secches e, por isso, estariam interessados em renovar a gestão do conselho.

Hoje, o conselho de administração da Brasil Foods é composto por dez membros, sendo um o presidente, outro o vice-presidente e seis conselheiros  independentes. Cabe a eles se reunirem impreterivelmente uma vez por mês para discutir e tomar decisões referentes à empresa. As reuniões só acontecem com a presença de pelo menos dois terços dos conselheiros.

O conselho

Entre as principais atribuições que competem ao conselho da Brasil Foods, está a de eleger ou destituir executivos que compõem o corpo de diretores da companhia. Há grande expectativa de que, se Abilio assumir mesmo a presidência do conselho, ele proponha mudanças nos nomes da diretoria atual da empresa.

Segundo burburinhos do mercado, José Antônio Fay, diretor presidente da BRF, poderia ser o primeiro nome substituído na companhia, uma vez que ele foi indicado por Secches. O executivo é CEO da BRF desde a sua criação, em 2009, e participou ativamente de todo o processo de união das marcas Sadia e Perdigão.

Ainda não existe nenhum anúncio formal de que Abilio seja mesmo indicado para fazer parte do conselho e muito menos é possível saber se ele poderá ser escolhido pelos acionistas para comanda a BRF. O que se sabe até agora é que o empresário investiu recentemente cerca de 60 milhões de reais na compra de ações da BRF.

O montante é irrelevante para que Abilio possa sequer participar de qualquer decisão da companhia, mas sinaliza o interesse do empresário de mudar de área de se tornar um nome forte  do setor de alimentos e não mais do varejo.

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A decisão, no entanto, só deve ser realmente confirmada ao mercado em abril, quando ocorrerá uma assembleia geral de acionistas para se discutir a troca ou permanência dos atuais membros, incluindo o seu presidente.

Segundo a coluna Radar, de Veja, o nome de Abilio é apoiado por alguns dos principais sócios da companhia, como os fundos de pensão Previ, Petros e Valia. Há rumores de que recentemente, eles teriam discordado de algumas estratégias adotadas por Secches e, por isso, estariam interessados em renovar a gestão do conselho.

Hoje, o conselho de administração da Brasil Foods é composto por dez membros, sendo um o presidente, outro o vice-presidente e seis conselheiros  independentes. Cabe a eles se reunirem impreterivelmente uma vez por mês para discutir e tomar decisões referentes à empresa. As reuniões só acontecem com a presença de pelo menos dois terços dos conselheiros.

O conselho

Entre as principais atribuições que competem ao conselho da Brasil Foods, está a de eleger ou destituir executivos que compõem o corpo de diretores da companhia. Há grande expectativa de que, se Abilio assumir mesmo a presidência do conselho, ele proponha mudanças nos nomes da diretoria atual da empresa.

Segundo burburinhos do mercado, José Antônio Fay, diretor presidente da BRF, poderia ser o primeiro nome substituído na companhia, uma vez que ele foi indicado por Secches. O executivo é CEO da BRF desde a sua criação, em 2009, e participou ativamente de todo o processo de união das marcas Sadia e Perdigão.

Ainda não existe nenhum anúncio formal de que Abilio seja mesmo indicado para fazer parte do conselho e muito menos é possível saber se ele poderá ser escolhido pelos acionistas para comanda a BRF. O que se sabe até agora é que o empresário investiu recentemente cerca de 60 milhões de reais na compra de ações da BRF.

O montante é irrelevante para que Abilio possa sequer participar de qualquer decisão da companhia, mas sinaliza o interesse do empresário de mudar de área de se tornar um nome forte  do setor de alimentos e não mais do varejo.

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