Como anda o bolso do seu time (e como isso pesa em campo)

São Paulo – Ainda é covardia comparar o nível de profissionalização dos clubes brasileiros de futebol com os europeus, mas, desde a Lei Pelé, a gestão das equipes ganha cada vez mais espaço na preocupação de dirigentes e torcedores. Administrar bem as finanças do clube é tão importante quanto contar com um bom elenco em campo – até porque, no longo prazo, somente um caixa saudável será capaz de atrair e manter talentos, como em qualquer negócio. Esta é a conclusão de um relatório do Itaú BBA, que analisou a saúde financeira de 16 equipes que disputaram o Campeonato Brasileiro do ano passado. Veja como seu time se saiu neste torneio.

Total de vendas brutas: 100 milhões de reais (7,5% maior que em 2010)
Receita bruta com futebol: (9% menor)
Ebitda: perdas de 6 milhões de reais (ante zero, em 2010, segundo o Itaú BBA)
Resultado líquido: prejuízo de 36 milhões de reais (80% maior)
Dívida bancária líquida: 147 milhões de reais (15% maior)
Desempenho em 2011: vice-campeão estadual; 2ª fase da Copa do Brasil; 15º no Brasileiro; 1ª fase da Sul-Americana

Total de vendas brutas: 59 milhões de reais (11% maior que em 2010)
Receita bruta com futebol: 40 milhões de reais (9% menor)
Ebitda: negativo em 6 milhões de reais (ante 2 milhões de reais positivos em 2010)
Resultado líquido: prejuízo de 167 milhões de reais (476% maior)
Dívida bancária líquida: 34 milhões de reais (21% maior)
Desempenho em 2011: 4º no estadual; oitavas de final na Copa do Brasil, 9º no Brasileiro; oitavas de final na Sul-Americana