O Wall Street Journal foi vendido em 2007 ao grupo News Corp (Paul J. Richards/AFP)
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2011 às 16h58.
Washington - Uma comissão especial instalada para garantir a integridade editorial do Wall Street Journal depois de sua venda, em 2007, ao grupo News Corp., de Rupert Murdoch, concluiu nesta segunda-feira que não encontrou evidências de que o jornal tenha atuado mal.
Mas a comissão de cinco pessoas disse que o jornal foi "mais lento para encarar" a história do escândalo de escutas telefônicas que levou ao abrupto fechamento do tablóide News of the World, da News Corp.
Também disse que o Wall Street Journal "pode ter feito um trabalho melhor com uma história recente que permitiu ao senhor Murdoch que tivesse seu lado da história por escrito sem mais perguntas".
"Sem dúvida o Journal mudou seu enfoque, estilo e conteúdo desde que passou a ser propriedade do News Corp (...). Mas na nossa opinião se mantém a reputação de longa data como fonte altamente confiável de notícias e comentários", afirmou a comissão.
"Não encontramos nada que sequer insinue que a classe de supostos enganos em Londres tenha se deslizado ao Dow Jones", completou.
Os membros da comissão incluem Louis Boccardi, ex-presidente e diretor-executivo da agência de notícias Associated Press, e Nicholas Negroponte, fundador do Media Lab do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.