Estagiária de jornalismo
Publicado em 18 de dezembro de 2025 às 13h43.
O norte-americano Michael Satterlee tinha menos de 15 anos quando começou a empreender com recursos limitados e uma ideia simples de criar produtos que resolvessem problemas reais, de forma acessível e rápida. No ensino médio, usou o Google Sites gratuito, conta na Amazon Handmade e uma impressora 3D barata para lançar seu primeiro e-commerce.
A fórmula deu certo. Em novembro de 2025, aos 18 anos, o jovem acumulou US$ 300 mil em vendas em um único mês. As informações foram retiradas de reportagem publicada pelo Business Insider.
O primeiro negócio de Michael vendia um produto repelente de areia feito de álcool em gel com amido de milho. Sem capital para investir, utilizou uma estratégia de bootstrapping radical: criou um site gratuito, vendeu por meio da Amazon e reinvestiu todo o faturamento para lançar uma nova marca.
Esse modelo de reinvestimento direto foi a base de seu crescimento. O lucro da empresa inicial financiou sua segunda ideia, a “Solefully”, uma loja de acessórios para tamancos. Depois, fundou a “Cruise Cup”, que viria a ser seu grande acerto: uma marca com produtos virais, como o "tactical reload can holder", um suporte de latas que se tornou febre nas redes sociais.
"Você pode comprar uma impressora 3D por 100 dólares e um rolo de filamento por 20. E hoje existem softwares com inteligência artificial que criam o modelo para você só com base em um comando de texto", explicou.
Com esse modelo, o tempo entre a concepção da ideia e o produto final foi drasticamente reduzido. O suporte de lata, por exemplo, levou três dias para ser prototipado e uma semana para ser lançado no site.
Hoje, a Cruise Cup opera com mais de 130 impressoras 3D em funcionamento contínuo e já ocupa um galpão comercial próximo à casa onde Michael cresceu. Ainda assim, ele segue comprometido com um crescimento sustentável e com controle de custos.
“A maioria dos custos iniciais de e-commerce pode ser zero. Você não precisa de anúncios no começo. O importante é criar conteúdo orgânico no Instagram e TikTok e gerar tráfego real sem queimar dinheiro”, explicou o empreendedor.
Além da automação com impressoras, seu próximo passo envolve a migração para produção industrial com moldes, com um investimento estimado entre US$ 20 mil e US$ 30 mil. A transição é estratégica: visa reduzir o custo por unidade e aumentar a escala, sem perder a margem.
“O produto final na minha mente é feito em aço inox. E com isso, consigo atender mais gente, com mais eficiência”, explica.
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