Bernardo Dinardi, CEO da Oli e da Isa Domingues, Criadora de Conteúdo e cofundadora da Oli (Oli/Divulgação)
Isabela Rovaroto
Publicado em 22 de outubro de 2022 às 10h25.
“As compras digitais tiveram um super amadurecimento com a pandemia e isso nos trouxe um universo ainda maior de possibilidades", diz Bernardo Dinardi, cofundador e CEO da Oli.
As oportunidades vem crescendo mesmo com a retomada do varejo físico e das compras presenciais. O live commerce, modalidade de vendas por meio de vídeos ao vivo dentro dos e-commerces, é uma das principais tendências da economia digital.
Em 2021, cinco sócios que já atuavam com negócios digitais, se uniram e com investimento de R$ 5 milhões criaram a Oli, plataforma de tecnologia, estratégia e conteúdo para live commerce.
Além de Bernardo Dinardi, fazem parte do board de sócios-fundadores:
"Na pandemia, eu tive a ideia de fazer lives com algumas marcas parceiras e deu muito certo. As marcas logo entenderam que através das lives elas conseguiriam comunicar com mais cliente. O live commerce se tornou um novo canal de vendas", diz Isa Domingues.
A empresa oferece estrutura para a produção de uma live shopping, desde o desenvolvimento da estratégia da campanha, conteúdo, seleção e treinamento de influenciadores, além de estrutura e estúdios próprios para as gravações.
A companhia também criou soluções para atender as necessidades de empresas de todos os portes e mercados, com uma plataforma as a service, onde a marca pode fazer a auto gestão da estratégia em planos mais personalizados.
A Oli trabalha com mais de 200 influenciadoras. As lives duram em média 50 minutos e a grande maioria ocorre semanalmente dentro dos e-commerces.
A companhia tem em seu portfólio clientes como Anacapri, Riachuelo e Malwee.
Desde a sua fundação, em 2021, a empresa já realizou mais de 130 lives, e projeta faturamento de R$ 25 milhões em 2022.
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A taxa de engajamento das lives realizadas pela plataforma é de 62% e representa um potencial de retorno sobre o investimento expressivo se comparado com o cenário das vendas presenciais.
“As compras digitais tiveram um super amadurecimento com a pandemia e isso nos trouxe um universo ainda maior de possibilidades. Nossa plataforma se especializou em prever as tendências do futuro do varejo e em tangibilizar isso em tecnologia, estratégia e execução para nossos clientes”, explica Bernardo Dinardi, co-fundador e CEO da Oli.
O alcance das lives depende do tamanho do cliente. As grandes marcas podem tem em média 60 mil pessoas nas lives, enquanto marcas menores conseguem 5 mil pessoas.
A empresa tem sua sede na região de Moema, em São Paulo, o maior espaço dedicado a live commerce do Brasil, com 1,2 mil metros quadrados. Além de estúdios, o prédio oferece ambientes descontraídos para reunir marcas e toda a comunidade interessada em acelerar o mercado nacional de live commerce.
A expectativa da Oli para 2023 é potencializar a ferramenta de short video e oferecer ao usuário uma experiência melhor dentro dos e-commerces.
A Oli Short é a novidade mais recente do negócio. Com o objetivo de elevar o engajamento de empresas de todos os tamanhos, a plataforma oferece vídeos interativos integrada aos sites e aplicativos das marcas. O formato acompanha a tendência da geração Z, que consome vídeos curtos no TikTok e Instagram, e que também busca referências na hora de fazer compras.
A estratégia permite que as marcas criem narrativas diversas com conteúdos educacionais, conceituais ou de exposição de produtos, com uma experiência de navegação similar a utilizada pelas redes sociais, como botões para ação dentro dos vídeos curtos, podendo direcionar o cliente para: o checkout da compra, conversa no Whatsapp, preenchimento de formulários ou para a plataforma que ele desejar.
"Não é só sobre vendas. O short vídeo permite qualquer jornada de transmissão de conteúdo de forma simples e leve, que pode ou não estar atrelado à venda. O formato também aumenta o engajamento e aproxima a marca do cliente com vídeos mais humanizados. Prova disso é que a taxa de conversão das páginas de produtos com vídeos aumenta em 37%, de acordo com os cases gerados pela empresa”, explica Ludmilla Tavares, head de Marketing da Oli.
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