Com fábrica no País, Audi quer triplicar vendas até 2020
A montadora pretende elevar as vendas no país para 30 mil carros ao ano
Da Redação
Publicado em 23 de março de 2014 às 13h09.
São Paulo - A partir do próximo ano, a Audi terá produção nacional e, com a nova empreitada, pretende elevar as vendas no País para 30 mil carros ao ano até 2020. No ano passado, a marca vendeu 6,6 mil veículos no País e, neste ano, a meta é atingir 10 mil carros vendidos.
Quem tem a missão é o presidente e CEO da marca no País, Jörg Hofmann, que fez nesta quinta-feira, 30, a apresentação do modelo A3 Sedan.
"Em 2013 tivemos um ano de muito sucesso. Foi difícil para a indústria automotiva, mas aumentamos nosso volume de vendas em 35%", disse.
O A3 sedan que já está nas concessionárias ainda é importado. No mundo, a Audi vendeu 1,570 milhões de carros no ano passado, alta de 8%. A meta global da marca é atingir 20 milhões de carros vendidos até 2020.
No Brasil, a produção na fábrica em São José dos Pinhais começa no último trimestre de 2015 e o carro produzido no País deve começar a ser vendido em 2016.
"Investimos mais de R$ 500 milhões na nova fábrica. Estamos aqui para ficar e vamos investir muito dinheiro", frisou Hofmann. Até 2020, a intenção é de que a fábrica tenha plena capacidade de produção, da ordem de 30 mil carros, sendo 60% do modelo A3 Sedan e 40% do modelo Q3.
Entre os motivos que fazem o País entrar no radar da empresa alemã estão o fato de ser o quarto maior mercado automotivo do mundo e a crescente melhora da renda, que deve ampliar o mercado de veículos premium.
"A diretoria na Alemanha identificou o Brasil como mercado muito estratégico", disse. Um grande incentivo foi o programa InovarAuto. Hofmann ressaltou que dois anos antes de uma marca iniciar a produção no País já recebe benefício tributário.
"Sem isso, (o valor do carro) seria muito mais caro. Só podemos ter esse preço porque investimos na fábrica", comentou o executivo. O valor de lançamento do veículo é de R$ 116,4 mil.
A fábrica em São José dos Pinhais será uma ampliação da estrutura já existente da Volkswagen, empresa da qual a Audi é subsidiária. A vantagem, ressaltou Jörg, é que a Volks já tem a rede de fornecedores estabelecida no Brasil, o que vai ajudar o trabalho da marca Audi.
Para se enquadrar no InovarAuto, a marca precisa atingir requisitos, entre eles os de fornecedores locais.
"Atualmente a taxa de câmbio não está a nosso favor, mas um projeto como esse não pode ser decidida no curto prazo e a produção local e os fornecedores locais vão nos ajudar a nos tornar mais independentes da taxa de câmbio", avaliou.
Concessionárias
O plano da marca é aumentar de 27 para 60 o número de concessionárias no Brasil nos próximos três anos. Para isso, a estimativa é de que sejam investidos R$ 300 milhões. A maior parte, de acordo com o executivo, será aplicada pelos próprios concessionários, mas a Audi vai auxiliar na expansão da rede.
Todas as cidades com potencial, segundo definiu o executivo, receberão uma concessionária da marca. Entre elas, Manaus. O foco, contudo, são as lojas em São Paulo e Rio de Janeiro.
O investimento em uma concessionária na capital paulista, segundo ele, pode girar em torno de R$ 10 milhões a R$ 20 milhões.
São Paulo - A partir do próximo ano, a Audi terá produção nacional e, com a nova empreitada, pretende elevar as vendas no País para 30 mil carros ao ano até 2020. No ano passado, a marca vendeu 6,6 mil veículos no País e, neste ano, a meta é atingir 10 mil carros vendidos.
Quem tem a missão é o presidente e CEO da marca no País, Jörg Hofmann, que fez nesta quinta-feira, 30, a apresentação do modelo A3 Sedan.
"Em 2013 tivemos um ano de muito sucesso. Foi difícil para a indústria automotiva, mas aumentamos nosso volume de vendas em 35%", disse.
O A3 sedan que já está nas concessionárias ainda é importado. No mundo, a Audi vendeu 1,570 milhões de carros no ano passado, alta de 8%. A meta global da marca é atingir 20 milhões de carros vendidos até 2020.
No Brasil, a produção na fábrica em São José dos Pinhais começa no último trimestre de 2015 e o carro produzido no País deve começar a ser vendido em 2016.
"Investimos mais de R$ 500 milhões na nova fábrica. Estamos aqui para ficar e vamos investir muito dinheiro", frisou Hofmann. Até 2020, a intenção é de que a fábrica tenha plena capacidade de produção, da ordem de 30 mil carros, sendo 60% do modelo A3 Sedan e 40% do modelo Q3.
Entre os motivos que fazem o País entrar no radar da empresa alemã estão o fato de ser o quarto maior mercado automotivo do mundo e a crescente melhora da renda, que deve ampliar o mercado de veículos premium.
"A diretoria na Alemanha identificou o Brasil como mercado muito estratégico", disse. Um grande incentivo foi o programa InovarAuto. Hofmann ressaltou que dois anos antes de uma marca iniciar a produção no País já recebe benefício tributário.
"Sem isso, (o valor do carro) seria muito mais caro. Só podemos ter esse preço porque investimos na fábrica", comentou o executivo. O valor de lançamento do veículo é de R$ 116,4 mil.
A fábrica em São José dos Pinhais será uma ampliação da estrutura já existente da Volkswagen, empresa da qual a Audi é subsidiária. A vantagem, ressaltou Jörg, é que a Volks já tem a rede de fornecedores estabelecida no Brasil, o que vai ajudar o trabalho da marca Audi.
Para se enquadrar no InovarAuto, a marca precisa atingir requisitos, entre eles os de fornecedores locais.
"Atualmente a taxa de câmbio não está a nosso favor, mas um projeto como esse não pode ser decidida no curto prazo e a produção local e os fornecedores locais vão nos ajudar a nos tornar mais independentes da taxa de câmbio", avaliou.
Concessionárias
O plano da marca é aumentar de 27 para 60 o número de concessionárias no Brasil nos próximos três anos. Para isso, a estimativa é de que sejam investidos R$ 300 milhões. A maior parte, de acordo com o executivo, será aplicada pelos próprios concessionários, mas a Audi vai auxiliar na expansão da rede.
Todas as cidades com potencial, segundo definiu o executivo, receberão uma concessionária da marca. Entre elas, Manaus. O foco, contudo, são as lojas em São Paulo e Rio de Janeiro.
O investimento em uma concessionária na capital paulista, segundo ele, pode girar em torno de R$ 10 milhões a R$ 20 milhões.