Com crise, cai número de assinantes de TV paga no país
Em tempos assim, as famílias tendem adiar a compra de novos pacotes ou demorar para religar no caso de mudança
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2015 às 21h44.
São Paulo - A crise econômica que tem afetado o bolso das famílias brasileiras é um dos principais fatores para a redução no número de assinantes de TV paga no país, na avaliação da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA).
Para o presidente da entidade, Oscar Simões, o setor esperava uma estagnação para este ano, mas não contava com a retração na economia do país.
“Claramente a atividade está sendo afetada pelas expectativas e pela conjuntura econômica”, avalia. Segundo ele, ao sentir a crise, as famílias podem adiar a compra de novos pacotes ou demorar para religar no caso de mudança, por exemplo.
Além disso, há um crescimento da inadimplência, que pode fazer com que o serviço seja interrompido pelas operadoras.
No início do ano, o setor tinha 19,65 milhões de assinantes, mas os números começaram a cair. Os dados mais recentes divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) são de outubro e mostram que o número de assinantes passou para 19,39 milhões.
No ano passado, o setor havia crescido 8,7% e, entre 2010 e 2014 o número de assinantes dobrou.
Para Simões, o aumento do uso de recursos para assistir programas e filmes como o Netflix ainda não está interferindo no crescimento do setor.
“Não temos indicadores que sinalizam que a redução se dá pela entrada de novos modelos de vídeo. Essa questão acontece em mercados mais maduros, o nosso mercado ainda está em expansão, e ainda não temos uma rede de banda larga tão expressiva que permita esse tipo de conclusão”, disse.
Segundo ele, no ano que vem pode haver uma redução ainda maior de clientes, principalmente em 15 estados e no Distrito Federal, onde a alíquota do ICMS sobre o serviço deverá passar de 10% para 15%.
“O aumento da carga tributária é uma das nossas maiores preocupações para o ano que vem. Porque junta isso com um momento ruim e acaba tendo um efeito negativo muito grande, com aumento do preço e a redução da demanda”, diz Simões.
São Paulo - A crise econômica que tem afetado o bolso das famílias brasileiras é um dos principais fatores para a redução no número de assinantes de TV paga no país, na avaliação da Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA).
Para o presidente da entidade, Oscar Simões, o setor esperava uma estagnação para este ano, mas não contava com a retração na economia do país.
“Claramente a atividade está sendo afetada pelas expectativas e pela conjuntura econômica”, avalia. Segundo ele, ao sentir a crise, as famílias podem adiar a compra de novos pacotes ou demorar para religar no caso de mudança, por exemplo.
Além disso, há um crescimento da inadimplência, que pode fazer com que o serviço seja interrompido pelas operadoras.
No início do ano, o setor tinha 19,65 milhões de assinantes, mas os números começaram a cair. Os dados mais recentes divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) são de outubro e mostram que o número de assinantes passou para 19,39 milhões.
No ano passado, o setor havia crescido 8,7% e, entre 2010 e 2014 o número de assinantes dobrou.
Para Simões, o aumento do uso de recursos para assistir programas e filmes como o Netflix ainda não está interferindo no crescimento do setor.
“Não temos indicadores que sinalizam que a redução se dá pela entrada de novos modelos de vídeo. Essa questão acontece em mercados mais maduros, o nosso mercado ainda está em expansão, e ainda não temos uma rede de banda larga tão expressiva que permita esse tipo de conclusão”, disse.
Segundo ele, no ano que vem pode haver uma redução ainda maior de clientes, principalmente em 15 estados e no Distrito Federal, onde a alíquota do ICMS sobre o serviço deverá passar de 10% para 15%.
“O aumento da carga tributária é uma das nossas maiores preocupações para o ano que vem. Porque junta isso com um momento ruim e acaba tendo um efeito negativo muito grande, com aumento do preço e a redução da demanda”, diz Simões.