Coca quer ideias de público externo para inovar seu negócio
Por meio de uma plataforma de crowdsoucing, companhia quer coletar milhares de sugestões e premiar as melhores
Karin Salomão
Publicado em 10 de abril de 2015 às 09h16.
São Paulo - A Coca-Cola parece ter encontrado uma boa maneira de coletar ideias inovadoras para seu negócio de pessoas de fora da empresa – pagando pouco ou nada por isso.
A partir da plataforma Coca-Cola Open UP, a gigante de bebidas quer coletar milhares de sugestões e premiar as melhores.
A criação em conjunto com as pessoas, o chamado crowdsourcing, é uma forma de “crescer o leque de possibilidades e aumentar a inovação , junto com o público externo”, disse à EXAME.com o vice-presidente de inovação, John Pinto.
“Esperamos receber milhares de ideias nesse processo”, diz o diretor.
Uma equipe irá filtrar as melhores e, no fim, restarão três finalistas. Apenas essas três receberão um prêmio em dinheiro, de 10 mil reais, além de serem aproveitadas internamente.
A empresa ainda não decidiu como irá transformar essas ideias em realidade, nem garantiu que os idealizadores serão contratados.
“Pode até vir uma grande oportunidade de estabelecer uma parceria”, afirmou Pinto.
Caixa de possibilidades
Vencedoras ou não, as milhares de sugestões que devem aparecer passarão a integrar um banco de dados da Coca.
“Esse pode ser um material muito rico para nós aqui dentro. Não duvido que outras ideias virem projetos”, afirma o vice-presidente.
A plataforma, inicialmente exclusiva para o Brasil e que terá início na semana que vem, já tem duas iniciativas: o Abra Oportunidades e o Abra Ideias.
O objetivo da primeira, em sua segunda edição no país, é reunir soluções voltadas a diminuir o impacto social do negócio.
Startups podem enviar produtos ou serviços para empregabilidade, empreendedorismo e educação online – na edição anterior, 1.100 ideias foram recebidas.
Já o Abra Ideias busca atrair estudantes, startups e a comunidade geral para responder a pergunta: como ter sua Coca-Cola gelada e perfeita na hora e no lugar que você quiser?
As ideias podem sugerir novas formas de consumir o refrigerante, novas embalagens, serviços de conveniência, canais de logística e até soluções de tecnologia da informação.
Tendência
Para John, incorporar a cocriação com o público “é uma grande transformação para a Coca-Cola Brasil”.
Apesar de já possuir uma divisão interna direcionada à inovação, a Coca-Cola vê no crowdsourcing uma forma de atrair o público e aumentar o leque de ideias.
Segundo ele, a tendência já é vista em diversas multinacionais. “Hoje, é necessário ter uma maior proximidade com a comunidade e ideias cocriadas impactam a rede de consumidores de maneira mais completa”, diz o executivo.
“No futuro, essa pode ser uma forma normal de criar coisas”, prevê.
Segundo ele, a área de inovação já criou, nos últimos meses, o Suco 100%, da Del Valle, uma garrafa de alumínio e o Suco Del Valle Reserva, que mistura açaí e banana e contribui com comunidades extrativistas.
A empresa já atua como incubadora de uma startup, a Winning. Ela pesquisa uma forma melhor de pesquisa de vídeos.
Além disso, realiza a Startup Week, em que treina funcionários em um método de inovação típico de empresas pequenas – o lean startup.
Na edição passada, 60 funcionários participaram, dando sugestões de inovação. Seis ideias, de um total de 35, já estão sendo incorporadas.
São Paulo - A Coca-Cola parece ter encontrado uma boa maneira de coletar ideias inovadoras para seu negócio de pessoas de fora da empresa – pagando pouco ou nada por isso.
A partir da plataforma Coca-Cola Open UP, a gigante de bebidas quer coletar milhares de sugestões e premiar as melhores.
A criação em conjunto com as pessoas, o chamado crowdsourcing, é uma forma de “crescer o leque de possibilidades e aumentar a inovação , junto com o público externo”, disse à EXAME.com o vice-presidente de inovação, John Pinto.
“Esperamos receber milhares de ideias nesse processo”, diz o diretor.
Uma equipe irá filtrar as melhores e, no fim, restarão três finalistas. Apenas essas três receberão um prêmio em dinheiro, de 10 mil reais, além de serem aproveitadas internamente.
A empresa ainda não decidiu como irá transformar essas ideias em realidade, nem garantiu que os idealizadores serão contratados.
“Pode até vir uma grande oportunidade de estabelecer uma parceria”, afirmou Pinto.
Caixa de possibilidades
Vencedoras ou não, as milhares de sugestões que devem aparecer passarão a integrar um banco de dados da Coca.
“Esse pode ser um material muito rico para nós aqui dentro. Não duvido que outras ideias virem projetos”, afirma o vice-presidente.
A plataforma, inicialmente exclusiva para o Brasil e que terá início na semana que vem, já tem duas iniciativas: o Abra Oportunidades e o Abra Ideias.
O objetivo da primeira, em sua segunda edição no país, é reunir soluções voltadas a diminuir o impacto social do negócio.
Startups podem enviar produtos ou serviços para empregabilidade, empreendedorismo e educação online – na edição anterior, 1.100 ideias foram recebidas.
Já o Abra Ideias busca atrair estudantes, startups e a comunidade geral para responder a pergunta: como ter sua Coca-Cola gelada e perfeita na hora e no lugar que você quiser?
As ideias podem sugerir novas formas de consumir o refrigerante, novas embalagens, serviços de conveniência, canais de logística e até soluções de tecnologia da informação.
Tendência
Para John, incorporar a cocriação com o público “é uma grande transformação para a Coca-Cola Brasil”.
Apesar de já possuir uma divisão interna direcionada à inovação, a Coca-Cola vê no crowdsourcing uma forma de atrair o público e aumentar o leque de ideias.
Segundo ele, a tendência já é vista em diversas multinacionais. “Hoje, é necessário ter uma maior proximidade com a comunidade e ideias cocriadas impactam a rede de consumidores de maneira mais completa”, diz o executivo.
“No futuro, essa pode ser uma forma normal de criar coisas”, prevê.
Segundo ele, a área de inovação já criou, nos últimos meses, o Suco 100%, da Del Valle, uma garrafa de alumínio e o Suco Del Valle Reserva, que mistura açaí e banana e contribui com comunidades extrativistas.
A empresa já atua como incubadora de uma startup, a Winning. Ela pesquisa uma forma melhor de pesquisa de vídeos.
Além disso, realiza a Startup Week, em que treina funcionários em um método de inovação típico de empresas pequenas – o lean startup.
Na edição passada, 60 funcionários participaram, dando sugestões de inovação. Seis ideias, de um total de 35, já estão sendo incorporadas.