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Coca-Cola defende mercado livre; saída é inovação

Para encontrar uma solução para a alta das matérias-primas, Coca-Cola aconselha aumento da taxa de conversão de resíduos alimentares em recursos utilizáveis

A Coca-Cola registrou forte demanda por refrigerantes e outras bebidas no primeiro trimestre, mas o lucro foi reduzido pelo aumento dos gastos com as matérias-primas (Wikimedia Commons)

A Coca-Cola registrou forte demanda por refrigerantes e outras bebidas no primeiro trimestre, mas o lucro foi reduzido pelo aumento dos gastos com as matérias-primas (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 18h57.

Barcelona - O presidente e CEO da Coca-Cola, Muhtar Kent, afirmou nesta quarta-feira que a volatilidade dos preços globais das commodities aumentou dramaticamente e que as companhias precisam reagir, inovando mais rapidamente. No fórum de bens de varejo do Global Summit, realizado em Barcelona, Kent declarou que, para encontrar uma solução para a alta das matérias-primas, as companhias precisam aumentar a taxa de conversão de resíduos alimentares em recursos utilizáveis.

Kent acrescentou que, embora os especuladores de mercado tenham agravado o problema da valorização das commodities, a intervenção nessas transações não é a melhor reposta. "Não é uma questão de intervir no mercado de alguma forma", opinou. "A especulação acontece por causa de uma percepção do futuro."

A Coca-Cola registrou forte demanda por refrigerantes e outras bebidas no primeiro trimestre, mas o lucro foi reduzido pelo aumento dos gastos com as matérias-primas (commodities). Para combater a redução das margens, a companhia está elevando preços, mais agressivamente na América do Norte, e reduzindo gastos operacionais. Mas a Coca-Cola acredita que não compensará todo o aumento previsto para os custos das matérias-primas.

A companhia espera que as despesas com commodities no ano sejam até US$ 300 milhões mais altas do que previa no último trimestre, principalmente por causa de uma elevação nos gastos com tereftalato de polietileno (PET), plástico usado para fabricar garrafas de refrigerante. As informações são da Dow Jones.

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