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Coca-Cola construirá fábrica em Gaza em meio a destruição

Construção da unidade deverá durar três anos e seu custo será de US$ 20 milhões

Construção da unidade da Coca-Cola em Gaza deverá durar três anos e seu custo será de US$ 20 milhões (Mahmud Hams/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 08h08.

Gaza - A Coca-Cola construirá nos próximos três anos uma nova fábrica na Faixa de Gaza , em meio da destruição provocada pelo último conflito bélico com Israel, encerrado há apenas quatro meses.

Na segunda-feira nove caminhões carregados com materiais como linhas de montagem, partiram da Jordânia e atravessaram Israel antes de entrar na Faixa de Gaza através da passagem industrial de Kerem Shalom, controlada pelo Exército israelense.

A construção da unidade deverá durar três anos e seu custo será de US$ 20 milhões, segundo o Coordenador das Atividades do governo (israelense) nos Territórios palestinos, organismo dependente do Ministério da Defesa que deu sinal verde ao projeto no começo do ano.

Segundo fontes gazatíes, a fábrica será construída sobre uma semelhante da mesma companhia montada no final dos anos 90 em um polígono industrial de Karni, leste da capital de Gaza, que foi reduzida a escombros em sucessivas ofensivas israelenses.

Os proprietários da companhia são dois ricos palestinos da cidade cisjordaniana de Nablus, Munib Al-Masri e o empresário palestino-americano Zahi Khouri, que detém a franquia da Coca-Cola na Autoridade Nacional Palestina (ANP).

A construção deve empregar 120 gazatíes, e quando estiver em atividade pode empregar direta ou indiretamente cerca de mil palestinos.

A produção terá como destino exclusivamente a Faixa mediterrânea e romperá o monopólio da Pepsi.

Conforme dados da Federação Palestina de Indústrias, o último conflito com Israel danificou 419 empresas e comércios, 128 deles completamente destruídos, em um território onde o desemprego alcança 45% da população.

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A construção da unidade deverá durar três anos e seu custo será de US$ 20 milhões, segundo o Coordenador das Atividades do governo (israelense) nos Territórios palestinos, organismo dependente do Ministério da Defesa que deu sinal verde ao projeto no começo do ano.

Segundo fontes gazatíes, a fábrica será construída sobre uma semelhante da mesma companhia montada no final dos anos 90 em um polígono industrial de Karni, leste da capital de Gaza, que foi reduzida a escombros em sucessivas ofensivas israelenses.

Os proprietários da companhia são dois ricos palestinos da cidade cisjordaniana de Nablus, Munib Al-Masri e o empresário palestino-americano Zahi Khouri, que detém a franquia da Coca-Cola na Autoridade Nacional Palestina (ANP).

A construção deve empregar 120 gazatíes, e quando estiver em atividade pode empregar direta ou indiretamente cerca de mil palestinos.

A produção terá como destino exclusivamente a Faixa mediterrânea e romperá o monopólio da Pepsi.

Conforme dados da Federação Palestina de Indústrias, o último conflito com Israel danificou 419 empresas e comércios, 128 deles completamente destruídos, em um território onde o desemprego alcança 45% da população.

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