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Cinco finais e 700% de valorização: o incrível Golden State Warriors

Desde que foi comprada por um time de investidores, a equipe do Vale do Silício passou de 450 milhões para 3,5 bilhões de dólares de valor de mercado

Warriors contra Trail Blazers: o time da Califórnia já é avaliado em 3,5 bilhões de dólares (Steve Dykes/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2019 às 12h36.

Entre os negócios mais promissores do Vale do Silício estão empresas de robótica, de inteligência artificial, de alimentos futuristas — e um time de basquete. Trata-se do Golden State Warriors, time de Oakland, cidade vizinha a São Francisco, que começa nesta quinta-feira sua quinta final consecutiva da NBA, a liga americana de basquete. O adversário é o Toronto Raptors, que busca seu primeiro título. O Golden State, por sua vez, pode acumular quatro conquistas em cinco anos.

O sucesso da equipe se deve a uma série de fatores que têm a cara do Vale do Silício. Depois de acumular décadas de resultados decepcionantes, o Golden State foi comprado na baixa em 2010 por um grupo de investidores liderados por Joseph Lacob, sócio do fundo de venture capital Kleiner Perkins. Eles pagaram 450 milhões de dólares pelo time, hoje avaliado em 3,5 bilhões de dólares, segundo a revista Forbes.

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Além de ser uma máquina de títulos, a equipe tem bons resultados financeiros, com faturamento anual de 400 milhões de dólares e lucro operacional de 100 milhões. O faturamento deve crescer ainda mais, com a inauguração do novo ginásio, o Chase Center, que consumiu investimentos de 1 bilhão de dólares e deve abrir as portas para a próxima temporada, em São Francisco.

Lacob e seus sócios levaram para o Golden State alguns dos conhecimentos de estatística e de gestão que os fizeram triunfar em outras áreas. Em 2014, por exemplo, demitiram o treinador da equipe, Mark Jackson, por falta de espírito de grupo e apostaram no novato Steve Kerr. Kerr foi pentacampeão como jogador e levou para o Golden State um estilo de jogo que fazia sentido no papel, e que a acabou por revolucionar o basquete: mais bolas de três pontos e menos jogo de garrafão. Adotou ainda uma uma gestão de vestiário colaborativa, com muito espaço para discussão com jogadores promissores que se tornaram estrelas da liga, como Stephen Curry, Klay Thompson e Draymond Green.

A partir desta quinta-feira, seu time mede forças com o Toronto, uma equipe estreante em finais e que eliminou o time de melhor campanha na NBA, o Milwaukee Bucks. A final será em melhor de sete jogos, como é tradição na NBA.

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