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Cielo confirma que iniciará em agosto oferta de cartão pré-pago com Stelo

Iniciativa integra ofensiva da companhia junto a pequenos empreendedores aos que desejarem receber recursos das vendas em um cartão, e não em conta bancária

A líder do setor de maquininhas já detinha 30% da empresa e comprou o restante das mãos dos seus próprios sócios (Cielo Mobile/Divulgação)

A líder do setor de maquininhas já detinha 30% da empresa e comprou o restante das mãos dos seus próprios sócios (Cielo Mobile/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de julho de 2018 às 19h18.

São Paulo - A Cielo confirmou, em nota à imprensa, que iniciará nova estratégia em agosto com a oferta de um cartão pré-pago próprio juntamente com a Stelo. O anúncio foi antecipado no dia 23 de agosto e integra uma ofensiva da companhia junto a pequenos empreendedores aos que desejarem receber os recursos das vendas em um cartão com esse modelo de negócio, e não em conta bancária.

De acordo com a Cielo, a solução será emitida pela Alelo e inclui vantagens como consulta de saldo e extrato no aplicativo e site da Cielo, saque nos terminais 24 horas, aceitação em lojas virtuais e transferências para qualquer titularidade por meio de via eletrônica (TED e DOC).

"Queremos democratizar a oferta da Cielo e permitir o credenciamento de empreendedores não bancarizados. É uma opção de recebimento de vendas segura e prática e que facilita a vida do cliente," explica Clóvis Poggetti Jr., CFO da Cielo, em nota à imprensa.

A Cielo destaca ainda que entrou de forma "contundente" no segmento de venda de terminais por meio da Stelom sua controlada. Com menos de seis meses desde a data de anúncio da aquisição de 100% da empresa, a empresa comercializou mais de 100 mil terminais, com mais de 52 mil clientes ativos, em junho.

A Cielo trouxe a Stelo para dentro de casa justamente para desenvolver uma segunda marca de adquirência, com foco na venda de terminais (POS, na sigla em inglês). A líder do setor de maquininhas já detinha 30% da empresa e comprou o restante das mãos dos seus próprios sócios, Banco do Brasil e Bradesco, em janeiro último, por R$ 87,5 milhões.

Sobre as máquinas Cielo LIO, terminal de cartões inteligente que permite a captura de transações e ainda a gestão do negócio, soma 80 mil unidades instaladas.

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