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Chrysler tem US$ 690 mi de prejuízo no 1º trimestre

No mesmo período do ano anterior, a montadora havia obtido um lucro líquido de US$ 166 milhões


	Carros da Chrysler: a receita trimestral cresceu 23%
 (Damien Meyer/AFP)

Carros da Chrysler: a receita trimestral cresceu 23% (Damien Meyer/AFP)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 13h07.

Nova York - A montadora Chrysler relatou um prejuízo líquido de US$ 690 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante um lucro líquido de US$ 166 milhões no mesmo período do ano anterior.

Na mesma comparação, a receita trimestral cresceu 23%, para US$ 19 bilhões, e as vendas mundiais cresceram 10%, para 621 mil unidades.

Excluindo-se os encargos, a Chrysler teria lucro líquido de US$ 486 milhões. A montadora confirmou a sua previsão de ganhos para o ano de 2014, incluindo um resultado líquido entre US$ 2,3 bilhões e US$ 2,5 bilhões e embarques mundiais de 2,8 milhões de veículos.

O resultado do trimestre foi influenciado por despesas pontuais relacionadas com a amortização de dívidas e o pagamento de mais uma parcela do acordo de aquisição da companhia pela montadora italiana Fiat, concluído em janeiro deste ano.

Na semana passada, a Fiat reportou um prejuízo líquido 319 milhões de euros, por conta das perdas causadas por custos pontuais ligados ao pagamento para a United Auto Workers referente à compra da Chrysler e também pelos resultados ruins na Venezuela.

No mesmo dia, a montadora italiana revelou um ambicioso plano de cinco anos para expansão das fábricas nos EUA e na Itália e a consolidação da icônica marca Jeep, da Chrysler, em um player verdadeiramente global.

O resultado reportado hoje é o primeiro desde que a Chrysler foi totalmente adquirida pela Fiat, criando a sétima maior fabricante de automóveis do mundo sob um novo nome, a Fiat Automobiles Chrysler.

Apesar da transação, a Chrysler vai continuar a reportar seus balanços separadamente por conta de seus contratos de dívida.

O presidente da Fiat, Sergio Marchionne, também confirmou na semana passada que a nova empresa deve listar suas ações na Bolsa de Nova York ainda este ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

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