Xiaomi: ela foi brevemente a mais valiosa startup do mundo e tinha esperanças de ser a equivalente chinesa da Apple (Brent Lewin/Bloomberg)
Reuters
Publicado em 12 de janeiro de 2017 às 21h40.
Hong Kong - A chinesa Xiaomi almeja vendas em 2017 de mais de 100 bilhões de iuanes (14,5 bilhões de dólares), disse o presidente executivo Lei Jun nesta quinta-feira, após um ano no qual a empresa caiu no ranking de vendas de smartphones enquanto reformulava seus negócios.
"O pior já passou", disse Lei em uma reunião anual em Pequim, descrevendo 2016 como o ano de refacção.
A Xiaomi foi brevemente a mais valiosa startup do mundo e tinha esperanças de ser a equivalente chinesa da Apple. Mas ela caiu do ranking de cinco maiores fabricantes de smartphones em 2016, após alcançar o 2º lugar em 2015.
No ano passado, a empresa viu a competição aumentar com os compatriotas Huawei, Oppo e Vivo, enquanto o crescimento no mercado global de smartphones estagnou.
Em resposta, a Xiaomi, de capital privado, disse que fez ajustes a diversas áreas de negócios, incluindo aumentar sua presença no mercado de varejo offline e pressionar para mais negócios no exterior.
Lei não detalhou os resultados financeiros da Xiaomi, mas disse que a fabricante de smartphones ficou entre as top três na Índia com vendas de mais de 1 bilhão de dólares e que a receita de seu ecossistema de hardware inteligente excedeu 15 bilhões de iuanes. Ele também disse que a receita online dobrou, sem dar mais detalhes.
Para 2017, a Xiaomi planeja abrir mais 200 lojas Mi Home e um total de 1.000 lojas ao longo dos três próximos anos para fortalecer suas operações de varejo offline, já que o e-commerce responde por apenas 20 por cento do mercado total de smartphones da China, disse Lei.